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Bayer confirma Marc Reichardt como novo presidente da empresa no Brasil

Até o momento, Reichardt atua como membro do Conselho Executivo da divisão Crop Science (Ciência de Cultivos). No Brasil, já foi chefe de Operações da Bayer

Bayer: processo de integração da empresa com a Monsanto começa em agosto, segundo comunicado (John Macdougall/AFP/AFP)

Bayer: processo de integração da empresa com a Monsanto começa em agosto, segundo comunicado (John Macdougall/AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de junho de 2018 às 17h27.

São Paulo - O catalão Marc Reichardt será o novo presidente da Bayer no Brasil, confirmou a assessoria de imprensa da empresa. Até o momento, Reichardt atua como membro do Conselho Executivo da divisão Crop Science (Ciência de Cultivos) da Bayer. No Brasil, já havia atuado como chefe de Operações da companhia alemã entre 2006 e 2013. Ele substituirá Theo van der Loo, que vai se aposentar.

Em 7 de junho, a Bayer disse em comunicado que o processo de integração da empresa com a Monsanto começaria em aproximadamente dois meses, no início de agosto. Este passo depende de a Bayer atender às exigências impostas pelo Departamento de Justiça dos EUA - o órgão condicionou a integração à conclusão da venda de ativos para a Basf. A assessoria de imprensa não informou, contudo, a data da vinda do executivo para o Brasil.

Com a conclusão da aquisição da Monsanto, a marca norte-americana será extinta e as ações da empresa não serão mais negociadas na Bolsa de Nova York. Os acionistas da Monsanto estão recebendo US$ 128 por ação.

No início de junho, três agências de classificação de risco rebaixaram o rating da Bayer. No dia 5, a Fitch rebaixou o rating de longo prazo de A para A-, com perspectiva estável.

Na ocasião, a agência disse que o rebaixamento de apenas um nível refletia a expectativa de que a Bayer deve eliminar a alavancagem nos próximos quatro anos "graças à sólida capacidade de geração de fluxo de caixa livre (FCF) pós-fusão".

A Fitch avaliou, também, que a compra da Monsanto "aumenta a exposição do grupo (alemão) ao mercado das ciências agrícolas que é, em certa medida, mais cíclico e vulnerável às flutuações dos preços das commodities do que o mercado farmacêutico, que é menos volátil".

Já a Moody's rebaixou a Bayer para Baa1, de A3. A S&P passou a classificar a Bayer como BBB, ante A- anteriormente.

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