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Banco do Brasil apresenta plano de aposentadoria incentivada

Podem aderir à proposta funcionários que, em 19 de maio deste ano, tinham mais de 50 anos de idade e 15 anos de trabalho na instituição


	Plano de aposentadoria do BB: Podem aderir à proposta funcionários que, em 19 de maio deste ano, tinham mais de 50 anos de idade e 15 anos de trabalho na instituição
 (Pilar Olivares/Reuters)

Plano de aposentadoria do BB: Podem aderir à proposta funcionários que, em 19 de maio deste ano, tinham mais de 50 anos de idade e 15 anos de trabalho na instituição (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2015 às 08h31.

Brasília - O Banco do Brasil apresentou aos funcionários um plano de aposentadoria incentivada. Podem aderir à proposta funcionários que, em 19 de maio deste ano, tinham mais de 50 anos de idade e 15 anos de trabalho na instituição. O banco informou que impôs o limite de 7,1 mil pessoas para adesão ao plano. O critério será a ordem de inscrição.

O BB, maior banco do País, possui atualmente 112 mil funcionários. Outros 2,6 mil aprovados em concursos públicos foram recentemente chamados. Houve um corte de 3 mil postos na expectativa de quantos funcionários a instituição deveria ter, antes estimada em 117 mil.

Para Wagner Nascimento, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), ligada à CUT, o banco quer economizar trocando um funcionário com mais tempo de casa (maiores salários e mais benefícios acumulados) por outro mais barato.

Os servidores que assumiram depois de 1998 têm menos direitos do que os que ingressaram antes de 1988, como férias de 35 dias após 20 anos de casa, licença-prêmio de 18 dias por ano depois de cinco anos de casa e 1% do salário-base acrescido anualmente no salário.

"Com o plano, o banco promove ajustes que estimulam possibilidades internas de crescimento profissional e atende interesses estratégicos em linha com os compromissos assumidos de resultados crescentes", afirmou, em nota, o BB.

A Contraf também manifestou "preocupação" com o processo de adesão, que foi apresentado na quinta-feira aos dirigentes sindicais. "A fixação de um limite de pessoas pode parecer uma corrida para adesão. Alertamos que cada funcionário faça as simulações necessárias para que a adesão seja consciente e sem prejuízo", disse Nascimento, coordenador da comissão de empresas dos funcionários do BB. "Vamos fiscalizar para ver se não tem nenhuma pressão", completou.

O banco afirmou que a adesão é de livre escolha do funcionário e que não haverá nenhum tipo de indução. Também informou que não trabalha com expectativa de quantos funcionários vão optar pela aposentadoria, mas que não ultrapassará o limite de 7,1 mil pessoas. Todos os funcionários que se enquadrarem nas regras podem se inscrever, menos os que estão de licença. Para os funcionários que trabalhavam antes em bancos que foram incorporados pelo BB, como Nossa Caixa e Votorantim, será contado o período com a inclusão do tempo de trabalho no banco de origem.

Para incentivar a adesão, o BB pagará cinco salários-base mais uma indenização por tempo de serviço - que varia de 2,04 a 2,27 salários. O prazo para a adesão será da próxima segunda-feira até o dia 10 de julho. O desligamento ocorrerá entre 13 de julho e 14 de agosto. Nascimento diz que, se o plano tiver muita adesão, haverá falta de funcionários para execução dos trabalhos diários. "As agências ficarão lotadas e os clientes, nervosos", disse. O BB informou que a rede de agências terá prioridade na reposição das vagas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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