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B2W espera continuidade de avanço na receita; ações disparam

A receita líquida da empresa avançou 35 por cento no quarto trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior


	Centro de distribuição da B2W em São Paulo: a empresa pretende investir mais de 1 bilhão de reais entre 2013 e 2015
 (Luis Ushirobira/EXAME.com)

Centro de distribuição da B2W em São Paulo: a empresa pretende investir mais de 1 bilhão de reais entre 2013 e 2015 (Luis Ushirobira/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 19h45.

Rio de Janeiro - A B2W espera continuidade do crescimento da receita líquida, em um momento no qual a demanda continua forte e a companhia prossegue com o seu processo de reestruturação sob uma nova marca, passando a se chamar B2W Digital.

"A gente espera que com o crescimento da receita líquida e com ganhos de escala, haja uma diluição natural desta linha (despesas) em nossas demonstrações de resultados", disse o diretor de Relações com Investidores da B2W, Fabio Abrate, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.

A receita líquida da dona dos sites Americanas.com, Submarino e Shop Time cresceu 35 por cento no quarto trimestre na comparação anual, mas ainda registrou prejuízo no período, de 43,7 milhões de reais.

Na sequência da divulgação dos resultados, as ações da companhia exibiam alta de 5,6 por cento, a 15,64 reais às 13h34, enquanto o Ibovespa recuava 0,56 por cento.

"Estamos extremamente satisfeitos com os resultados do quarto trimestre. O crescimento representa a consolidação de um crescimento que na nossa visão é sustentável", afirmou o executivo.

No relatório divulgado na véspera, a B2W mencionou que ao longo de 2013, "buscará novos e superiores patamares de eficiência, ampliando todas as suas operações".

O executivo reiterou os planos da companhia de investir mais de 1 bilhão de reais entre 2013 e 2015, em logística, tecnologia e inovação. A B2W pretende inaugurar outros dez centros de distribuição neste período, após a abertura de quatro em outubro passado.

Abrate também mencionou, em sua apresentação, que a companhia pretende criar outros modelos de negócios, indo além do varejo digital.

Em novembro, ele já havia informado a intenção da companhia em vender vestuário e calçados, mas não deu mais detalhes nesta sexta-feira.

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