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Ativos da Brasil Foods já têm cinco interessados

Empresas JBS, Marfrig e Tyson, além de dois fundos de private equity, devem brigar pelo espólio da fusão que criou a BRF

Presidente da BRF, José Antônio do Prado Fay, garantiu que vai vender para "quem pagar mais", independentemente da nacionalidade da empresa (Raul Júnior/VOCÊ S.A.)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 08h31.

São Paulo - Cinco pretendentes já rondam o espólio da Brasil Foods (BRF). Segundo fontes próximas às negociações, a empresa recebeu sondagens de três companhias - JBS, Marfrig e Tyson - e de dois fundos de private equity. Também poderiam entrar na briga investidores árabes e chineses.

"Os amigos aumentaram muito nos últimos dias e também os urubus", brincou José Antonio do Prado Fray, presidente da BRF. Ele afirmou que não há ofertas formais na mesa, mas admitiu que recebeu telefonemas de interessados nos últimos dias.

Pelo acordo assinado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a BRF será obrigada a vender marcas e ativos que equivalem a uma receita de R$ 1,7 bilhão, ou 7,5% do faturamento líquido total. O comprador terá de se comprometer a garantir os empregos por seis meses e manter os contratos com fornecedores.

O acordo determina um prazo para a venda dos ativos, que foi mantido em sigilo a pedido da BRF, que teme perder poder de negociação com os compradores. "Só posso dizer que essa venda não vai ocorrer este ano. Só em 2012", disse Fay.

A companhia também não revelou o valor dos ativos à venda e disse que a avaliação será feita por um banco a ser contratado. Segundo o executivo, o processo vai demorar porque é preciso "preparar a noiva". "Mas não é qualquer noiva. É uma noiva bonita, filha bem cuidada".

O presidente da BRF também garantiu que vai vender para "quem pagar mais", independentemente da nacionalidade da empresa, ou se vai representar um forte concorrente. "Não tenho preferência. Se for uma estrangeira que pagar mais, nós venderemos".

O Cade gostaria que todos os ativos fossem vendidos a um único comprador, o que ajudaria a criar uma nova empresa capaz de rivalizar com a Brasil Foods. A companhia admite, no entanto, que a venda conjunta do pacote não é "obrigatória". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"Os amigos aumentaram muito nos últimos dias e também os urubus", brincou José Antonio do Prado Fray, presidente da BRF. Ele afirmou que não há ofertas formais na mesa, mas admitiu que recebeu telefonemas de interessados nos últimos dias.

Pelo acordo assinado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a BRF será obrigada a vender marcas e ativos que equivalem a uma receita de R$ 1,7 bilhão, ou 7,5% do faturamento líquido total. O comprador terá de se comprometer a garantir os empregos por seis meses e manter os contratos com fornecedores.

O acordo determina um prazo para a venda dos ativos, que foi mantido em sigilo a pedido da BRF, que teme perder poder de negociação com os compradores. "Só posso dizer que essa venda não vai ocorrer este ano. Só em 2012", disse Fay.

A companhia também não revelou o valor dos ativos à venda e disse que a avaliação será feita por um banco a ser contratado. Segundo o executivo, o processo vai demorar porque é preciso "preparar a noiva". "Mas não é qualquer noiva. É uma noiva bonita, filha bem cuidada".

O presidente da BRF também garantiu que vai vender para "quem pagar mais", independentemente da nacionalidade da empresa, ou se vai representar um forte concorrente. "Não tenho preferência. Se for uma estrangeira que pagar mais, nós venderemos".

O Cade gostaria que todos os ativos fossem vendidos a um único comprador, o que ajudaria a criar uma nova empresa capaz de rivalizar com a Brasil Foods. A companhia admite, no entanto, que a venda conjunta do pacote não é "obrigatória". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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