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1. Das piores para as melhores: PDG Realty
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1/20 (EDUARDO MONTEIRO)
Prejuízo em 2012: R$ 2,17 bilhões No primeiro lugar do pódio, a
PDG amargou perdas bilionárias em 2012 depois de encerrar o ano anterior no azul. O prejuízo foi de 2,17 bilhões de reais, contra ganhos de 708 milhões de reais em 2011. O resultado foi diretamente afetado por ajustes generosos de orçamento, lançamentos mais modestos e vendas em baixa. As incertezas envolvendo os rumos da companhia aumentaram com as dúvidas sobre quem assumiria o leme da empresa depois da saída do então presidente Zeca Grabowsky, que divulgou a intenção de deixar o posto em novembro de 2011.
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2. Brookfield
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2/20 (Germano Lüders/EXAME.com)
Prejuízo em 2012: R$ 388 milhões Em 2012, a
Brookfield teve seu primeiro prejuízo anual. Em teleconferência, a empresa citou vários fatores que contribuíram para o resultado: redimensionamento das operações, mudanças na estrutura de pessoal e ajustes de orçamentos foram alguns deles. Mercado mais fraco e rescisão de projetos completaram o balaio. Terminada a arrumação da casa, a Brookfield espera voltar a gerar caixa na segunda metade de 2013.
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3. Rossi Residencial
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3/20 (Divulgação)
Prejuízo em 2012: R$ 205,71 milhões A
Rossi registrou seu primeiro prejuízo da história: 205, 71 milhões de reais no ano de 2012. O resultado negativo foi reflexo do processo de reestruturação da companhia que aconteceu nos últimos anos e que já está concluído, motivo pelo qual a companhia espera voltar à rentabilidade neste ano. No período, a Rossi teve queda de receita e aumento de 43% das despesas operacionais, apenas no quarto trimestre.
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4. Tecnisa
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4/20 (Reprodução)
Prejuízo em 2012: R$ 171 milhões Queda de quantidade e velocidade das vendas e menos lançamentos marcaram os números do balanço da
Tecnisa em 2012, que obteve um dos piores resultados das empresas do setor, de 171 milhões de reais. A empresa havia começado o ano com a meta de lançar 2,8 bilhões de reais, valor reajustado duas vezes pela companhia até chegar ao patamar de 1 bilhão de reais. Para este ano, a empresa começa a executar as obras dos dois primeiros empreendimentos no bairro Jardim das Perdizes, terreno de 244 mil m², que foi comprado da Telefônica em 2006 por 134 milhões de reais.
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5. Gafisa
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5/20 (Germano Lüders/EXAME.com)
Prejuízo em 2012: R$ 124,5 milhões Com o aumento de 34% da receita líquida no ano, a
Gafisa terminou 2012 com um prejuízo de 124,50 milhões de reais, valor menor comparado ao ano anterior de 944,87 milhões de reais negativos. No período, custo dos produtos vendidos (CPV) aumentou 10%, atingindo R$ 2,94 bilhões e as despesas financeiras líquidas subiram 29%. Para este ano, a construtora anunciou que voltará a vender imóveis da marca Tenda e espera uma margem ebitda ajustada entre 12% e 14% em 2013.
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6. CR2
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6/20 (Divulgação)
Prejuízo em 2012: R$ 25,63 milhões No ano, a construtora CR2 teve prejuízo de 25,63 milhões de reais, sendo 5,33 milhões de reais atingidos apenas no quarto trimestre do ano. A geração de caixa, ebitda, ficou negativa em 2,08 milhões de reais, ante o valor positivo de 29,49 milhões de reais no último trimestre de 2011.
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7. Lix da Cunha
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7/20 (Divulgação)
Prejuízo em 2012: R$ 8,14 milhões No ano, a construtora Lix da Cunha vendeu 152 milhões de reais, valor abaixo aos 173 milhões de reais conquistados no ano anterior, valor que contribuiu para que a companhia amealhasse um prejuízo de 8,14 milhões de reais. No balanço, a empresa ainda apresenta uma despesa operacional de 9,8 milhões de reais, ante uma receita operacional de 1,7 milhão de reais no ano anterior.
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8. Lindenberg
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8/20 (Divulgação)
Lucro em 2012: R$ 3 milhões A construtora voltada para o mercado de alto luxo Adolpho Lindenberg reverteu o prejuízo de 5 milhões de reais, em 2011, e terminou o ano com um lucro de 3 milhões de reais, com ajuda do aumento das vendas no período. No período, a construtora vendeu 32,5 milhões de reais, quase o dobro dos 18,6 milhões de reais apresentados em 2011.
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9. Azevedo
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9/20 (Paulo Fridman/EXAME.com)
Lucro em 2012: R$ 3 milhões O lucro da
construtora Azevedo e Travassos ficou praticamente estável de 2011 para 2012 – aumentou de 8 para 8,7 milhões de reais no período. A receita bruta da companhia atingiu 228,9 milhões de reais e a líquida fechou em 208,9 milhões de reais em 2012, número 20% maior comparado ao apresentado no ano anterior.
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10. Trisul
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10/20 (Divulgação)
Lucro em 2012: R$ 27,26 milhões Em 2012, a
Trisul entregou 20 empreendimentos, com 4.526 unidades, e um VGV total de 882 milhões de reais. O lucro bruto totalizou 150 milhões de reais, valor 23% acima do conquistado no ano anterior e o lucro líquido ficou em 27,6 milhões de reais. Os números positivos chegam depois de uma série de prejuízos que vinham sendo acumulados pela companhia desde o final de 2009 e são fruto da
reestruturação da companhia.
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11. João Fortes
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11/20 (Reprodução da web)
Lucro em 2012: R$ 34,7 milhões A construtora João Fortes Engenharia não só apresentou lucro menor em 2012 em relação a 2011, como teve queda de vendas – de 281 para 278 milhões de reais – e aumento de custos de 5 milhões de reais no período. Ainda assim, a companhia foi a nona com maior lucro no ano, segundo dados da Economática.
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12. Rodobens
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12/20 (Divulgação)
Lucro em 2012: R$ 84,3 milhões A empresa de construção do grupo
Rodobens começou a colher, em 2012, os esforços da reestruturação que acontece há dois anos na empresa. O lucro, de 84,3 milhões de reais, foi 45,71% maior em relação ao resultado do ano anterior, de 57,8 milhões de reais. Em 2012, a receita líquida consolidada foi de 798,6 milhões de reais – valor bem superior ao registrado em 2011, de 746,6 milhões de reais.
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13. JHSF
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13/20 (Divulgação)
Lucro em 2012: R$ 182,7 milhões No ano, a
JHSF teve receita de 898,4 milhões de reais, recuo de 1% sobre 2011 e ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 289,6 milhões de reais, queda de 3,5% ante 2011. No período, as despesas financeiras líquidas aumentaram, em parte compensado pela menor despesa com juros nos financiamentos ligados ao CDI.
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14. Direcional
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14/20 (Divulgação)
Lucro em 2012: R$ 225 milhões Com 60 obras realizadas no ano, a construtora Direcional teve uma receita recorde em 2012: 1,4 bilhão de reais, 27,6% acima do conquistado no ano anterior. O lucro ficou 16% acima ao de 2011 e a margem bruta cresceu 30,7% no período.
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15. Even
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15/20 (Antônio Milena/EXAME)
Lucro em 2012: R$ 256,9 milhões A
Even cumpriu exatamente o que havia prometido como guidance para 2012: lançar 2,52 bilhões de reais, número 21,6% superior ao conquistado em 2011. No ano, a empresa lucrou 256,9 milhões de reais e vendas somaram 1,76 bilhão de reais --acima dos 1,62 bilhão de reais em 2011.
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16. Helbor
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16/20 (Divulgação)
Lucro em 2012: R$ 272,1 milhões No ano, o lucro líquido da
Helbor somou 272,1 milhões de reais, crescimento de 27,5% em relação a 2011, e a margem líquida ficou em 19%. No acumulado do ano, o VGV total lançado atingiu 1,8 bilhão de reais, valor 6,8% inferior a 2011.
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17. Eztec
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17/20 (Divulgação)
Lucro em 2012: R$ 336,1 milhões
No ano, a
Eztec lançou pouco menos do que havia previsto - os lançamentos chegaram a 1,17 bilhão de reais, sendo a meta prevista de 1,2 bilhão a 1,4 bilhão de reais. No ano, as vendas contratadas foram de 876 milhões de reais, queda de 1% ante 2011 e o lucro ficou em 336,1 milhões de reais, o terceiro melhor do setor.
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18. MRV
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18/20 (AGENCIA NITRO)
Lucro em 2012: R$ 527,5 milhões O resultado da
MRV pode até ter sido considerado fraco pelo mercado, mas a construtora foi a segunda a apresentar o maior lucro do setor em 2012: 527,5 milhões de reais, número 30,6% inferior ao apresentado um ano antes. A empresa ainda apresentou queda de 7% das vendas, que ficaram em 4 bilhões de reais, e de lançamentos, que somaram 3,43 bilhões de reais no ano, 26% abaixo ao registrado em 2011.
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19. Cyrela
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19/20 (Talita Abrantes/EXAME.com)
Lucro em 2012: R$ 660 milhões A
Cyrela foi a construtora que mais lucrou do setor: 660 milhões de reais, se considerado o Regime Especial de Tributação (RET), 571 milhões de reais se não considerado o regime. As vendas totais contratadas, de 6 bilhões de reais no ano, ficaram abaixo do total apresentado em 2011, de 6,5 bilhões de reais, e os o VGV de lançamentos chegou a 5,6 bilhões de reais – também Cyrela.
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20. Agora, veja as companhias com os piores resultados
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20/20 (ALEXANDRE BATTIBUGLI / EXAME)