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ArcelorMittal vê alguma recuperação no Brasil em 2015

Consumo de aço no Brasil deve voltar a crescer depois de uma forte queda neste ano

ArcelorMittal: consumo aparente de aço provavelmente cairá entre 4,5 e 5 por cento este ano no Brasil (Mark Renders / Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 11h52.

Bruxelas - O consumo de aço no Brasil deve voltar a crescer depois de uma forte queda neste ano, disse na sexta-feira o vice-presidente financeiro da ArcelorMittal .

O maior grupo siderúrgico do mundo estima que o consumo aparente de aço provavelmente cairá entre 4,5 e 5 por cento este ano no Brasil, que entrou em recessão técnica no primeiro semestre.

"Em termos de Brasil, que é também uma parte muito importante da ArcelorMittal, sentimos que o pior ficou para trás em termos de consumo aparente de aço e que no próximo ano devemos ter um consumo aparente de aço positivo", disse Aditya Mittal em uma teleconferência.

"Não estou sugerindo que a recuperação será em 'V' no Brasil, mas que o significativo declínio que temos em 2014 claramente não vai se repetir em 2015." A ArcelorMittal encerrou o terceiro trimestre com vendas de 2,7 bilhões de dólares no Brasil, uma alta de cerca de 7 por cento sobre o mesmo período do ano passado. A empresa reiniciou o alto-forno 3 de sua usina no Espírito Santo em julho.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 460 milhões de dólares, queda anual de 7,6 por cento, motivada por vendas menores de produtos longos e maiores custos fixos.

A empresa teve lucro operacional de 349 milhões de dólares no Brasil e incremento de produção de 15 por cento no período, para 2,971 milhões de toneladas. As vendas avançaram 11 por cento, a 2,844 milhões de toneladas, com preço médio de 866 dólares por tonelada ante 893 no terceiro trimestre de 2013.

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O maior grupo siderúrgico do mundo estima que o consumo aparente de aço provavelmente cairá entre 4,5 e 5 por cento este ano no Brasil, que entrou em recessão técnica no primeiro semestre.

"Em termos de Brasil, que é também uma parte muito importante da ArcelorMittal, sentimos que o pior ficou para trás em termos de consumo aparente de aço e que no próximo ano devemos ter um consumo aparente de aço positivo", disse Aditya Mittal em uma teleconferência.

"Não estou sugerindo que a recuperação será em 'V' no Brasil, mas que o significativo declínio que temos em 2014 claramente não vai se repetir em 2015." A ArcelorMittal encerrou o terceiro trimestre com vendas de 2,7 bilhões de dólares no Brasil, uma alta de cerca de 7 por cento sobre o mesmo período do ano passado. A empresa reiniciou o alto-forno 3 de sua usina no Espírito Santo em julho.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 460 milhões de dólares, queda anual de 7,6 por cento, motivada por vendas menores de produtos longos e maiores custos fixos.

A empresa teve lucro operacional de 349 milhões de dólares no Brasil e incremento de produção de 15 por cento no período, para 2,971 milhões de toneladas. As vendas avançaram 11 por cento, a 2,844 milhões de toneladas, com preço médio de 866 dólares por tonelada ante 893 no terceiro trimestre de 2013.

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