Negócios

Anima prevê bons resultados a partir de 2017 com aquisições

O diretor financeiro afirmou que a Anima deve se focar mais em descontos e incentivos a estudantes, para capturar demanda antecipada

Anima: a base total de alunos da empresa alcançou 93.230 mil no fim de setembro, número 13,7% maior sobre um ano antes (Germano Lüders / EXAME)

Anima: a base total de alunos da empresa alcançou 93.230 mil no fim de setembro, número 13,7% maior sobre um ano antes (Germano Lüders / EXAME)

R

Reuters

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 16h01.

São Paulo - A Anima Educação prevê bons resultados a partir de 2017 com a integração das aquisições feitas neste ano, disse o diretor financeiro, Gabriel Ribeiro, em teleconferência com analistas sobre o balanço do terceiro trimestre.

Segundo ele, a empresa está agora se empenhando para retomar o crescimento orgânico. "Temos bastante coisa para fazer em integração", afirmou.

O executivo afirmou que a Anima deve se focar mais em descontos e incentivos a estudantes, para capturar demanda antecipada. "Essa é claramente uma nova linha na nossa estratégia", disse.

A base total de alunos da empresa alcançou 93.230 mil no fim de setembro, número 13,7 por cento maior sobre um ano antes. Sem considerar as aquisições, a base caiu 5 por cento, para 74.208 alunos.

As captações no terceiro trimestre cresceram 14 por cento ano a ano, para 10.020, enquanto o índice de evasão recuou 2,3 pontos percentuais, para 10,4 por cento.

A receita líquida consolidada da empresa aumentou 13,3 por cento, para 230,3 milhões de reais, mas o lucro líquido ajustado recuou 58,6 por cento, para 13,6 milhões de reais.

Entre os destaques positivos do período, Ribeiro citou a melhora na geração de caixa operacional com a redução das contas a receber do Fies, que passou de 303 dias no segundo trimestre para 224 dias no terceiro.

Ribeiro também mostrou otimismo com as provisões de inadimplência, que recuaram para 3,7 por cento da receita líquida, incluindo Fies, ante 4,3 por cento no terceiro trimestre de 2015.

Mas os números não foram bem recebidos pelo mercado. Em relatório, Rodrigo Gastim e Gustavo Cambaúva, do BTG Pactual, afirmam que o balanço escancarou os enormes desafios enfrentados pela Anima.

"Achamos que o resultado deve seguir fraco no curto prazo", afirmaram, conferindo recomendação neutra para o papel.

Para Vinicius Ribeiro, do Brasil Plural, o desempenho da empresa veio fraco. "Ainda não vimos indicadores que nos levem a elevar a recomendação da Anima", comentou.

Às 15:14, a ação ON da Anima caía 4,3 por cento, enquanto o índice de small caps recuava 0,99 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AnimaFusões e Aquisições

Mais de Negócios

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida

Toyota investe R$ 160 milhões em novo centro de distribuição logístico e amplia operação