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Angra cria novo fundo e quer captar R$ 900 milhões

Por AE Rio - A retomada econômica e a reativação do mercado de capitais tiraram da gaveta da gestora de recursos Angra Partners - que participou de negócios recentes do porte de Oi-BrT; Santelisa Vale e Dreyfus; e reestruturação do Metrô do Rio - o projeto de um fundo de private equity que pretende captar […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Por AE

Rio - A retomada econômica e a reativação do mercado de capitais tiraram da gaveta da gestora de recursos Angra Partners - que participou de negócios recentes do porte de Oi-BrT; Santelisa Vale e Dreyfus; e reestruturação do Metrô do Rio - o projeto de um fundo de private equity que pretende captar US$ 500 milhões (quase R$ 900 milhões, ao câmbio atual). Idealizado no ano passado, o projeto foi suspenso por causa da crise econômica. Com início de captação previsto para o primeiro trimestre de 2010, o fundo vai apostar em setores ligados ao consumo, em plena ascensão na economia brasileira.

Agora, em vez de buscar os tradicionais e escassos investidores nacionais - os fundos de pensão -, a Angra procura investidores estrangeiros, apostando no circuito fora dos EUA. "Os fundos americanos ficaram muito abalados diante da crise, estamos tentando com fundos europeus, na Ásia, no Oriente Médio", diz Alberto Guth, um dos sócios da Angra. Segundo ele, o foco do investimento no mercado de consumo mira a incorporação da classe C. Por isso, a atenção estará voltada a oportunidades em empresas de saúde, educação, construção e mesmo varejo. A proposta completar o processo de captação em um ano.

Criada em 2003, a Angra atua nas áreas de assessoria financeira e gestão de fundos. Atualmente, está presente no frigorífico JBS, com uma participação de 14%. Em um outro negócio, em parceria com a Andrade Gutierrez (AG Angra), faz captações para investimentos em infraestrutura. Em um primeiro fundo, R$ 700 milhões foram captados em 2006, hoje investidos em três empresas: uma de sísmica e avaliação de potencial terrestre (onshore); outra de saneamento, que trata de resíduos altamente perigosos; e uma terceira, em negociação, de logística portuária, no Sul do País. Ainda restam cerca de R$ 140 milhões neste fundo da AG Angra para investir, até porque uma parte tem de ficar disponível para o caso de serem necessários novos investimentos nas empresas adquiridas. O grupo estuda lançar um outro fundo para investimentos em petróleo e gás. "É uma área muito promissora", diz Guth. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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