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Entrega de cerveja por drone? Ambev faz os primeiros testes

A empresa realizou o primeiro voo de teste na cidade de Jaguariúna, interior de São Paulo, onde fica uma das suas fábricas

Ambev: a empresa afirma que o objetivo do projeto é explorar formas inovadoras e mais eficientes para a distribuição de produtos (Ambev/Divulgação)

Ambev: a empresa afirma que o objetivo do projeto é explorar formas inovadoras e mais eficientes para a distribuição de produtos (Ambev/Divulgação)

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André Martins

Publicado em 10 de maio de 2021 às 12h16.

Última atualização em 14 de maio de 2021 às 12h04.

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A Ambev fechou uma parceria com a startup Speedbird Aero para testar o delivery de bebidas por drones. A empresa realizou o primeiro voo na cidade de Jaguariúna, interior de São Paulo, onde fica uma das suas fábricas.

O drone, com capacidade para transportar até 2Kg, percorreu 2km até um condomínio de casas ao lado da cervejaria, trajeto feito em menos de 2 minutos.

A Ambev afirma que o objetivo do projeto é explorar formas inovadoras e mais eficientes para a distribuição de produtos.

“Esse piloto de entregas via drone também pode contribuir com a mobilidade urbana e o meio ambiente, pois pode ajudar a diminuir o número de veículos nas ruas e, consequentemente, a emissão de poluentes”, afirmou o executivo.

Ambev: entrega de cerveja por drone (Ambev)

A próxima fase de testes contará com um novo drone, capaz de voar por até 20Km levando uma carga de 8Kg.

Além dos testes, para se tornar realidade, o projeto precisa de autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A partir disso, a empresa poderá definir as cidades onde deseja operar.

Startup que fechou parceira também tem outros clientes de peso

Fundada há cerca de quatro anos, a SpeedBird já tem parcerias com Claro, iFood, Hermes Pardini e Mercedes-Benz para entrega por drones.

De acordo com Samuel Salomão, diretor de produto e sócio-fundador da empresa, o projeto nasceu para atender uma demanda da telemedicina. “Eu estava vivendo nos EUA e notei que não adiantava ter atendimento remoto se o paciente teria que sair à farmácia para comprar o que era receitado. Desenvolvemos a ideia e, em 2018, decidi voltar ao Brasil”, diz.

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