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Ambev anuncia programa para mapear bares e estabelecimentos amigáveis à comunidade LGBTQIAP+

"Bar de Respeito" começa com 40 estabelecimentos distribuídos por 8 capitais. Até o término da Copa, a expectativa é de chegar a 210 espaços

Projeto cria um “Mapa LGBTQIAP+” com bares, baladas e restaurantes que respeitam a comunidade (Ambev/Divulgação)
MB

Marcos Bonfim

Publicado em 24 de novembro de 2022 às 10h08.

Às vésperas da estreia da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Catar, a Ambev está lançando um programa que mapeia bares, restaurantes e baladas amigáveis à comunidade LGBTQIAP+.

Batizado de "Bar de Respeito", o projeto foi construído em conexão com a startup de impacto social Nohs Somos, especializada em desenvolver soluções para o público e responsável por desenvolver a tecnologia do “Mapa LGBTQIAP+”. Com a plataforma, as pessoas podem identificar lugares seguros e onde serão respeitadas.

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A Ambev é patrocinadora da Seleção Brasileira de Futebol e da Copa, com a marca a Budweiser, competição que tem atraído uma série de críticas do movimento LGBTQIA+ por ter como sede o Catar, país onde a relação entre pessoas do mesmo sexo é ilegal e passível de prisão.

Nos últimos dias, associações da comunidade LGBTQIAP+ desaconselharam a ida de seus pares ao evento. Marcas como a Pantone,Lucozadee a cervejaria BrewDog também se aliaram às críticas ao país e à sua política, que inclui denúncias de abusos contra os direitos humanos.

Como funciona a iniciativa

O programa tem início nesta semana e conta com 40 estabelecimentos distribuídos por oito capitais do país, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza. A expectativa, segundo a companhia, é de chegar a 210 espaços até o término dos jogos da Copa.

Para viabilizar o projeto, a iniciativa conta com a contribuição da própria comunidade para a avaliação de potenciais estabelecimentos que podem integrar o programa, a partir da página dobarderespeito.com.br.Selecionados, os pontos de venda e os seus funcionários passam por um treinamento sobre diversidade e o que fazer diante de episódios dediscriminação.

"Após a Copa, a plataforma, os treinamentos e a rota de respeito seguem ativas – para todos os pontos de venda que tiverem interesse em participar do projeto. No futuro, a intenção é expandir para que mais pessoas e grupos minorizados sejam incluídos e impactados pela ação", afirma Ewerton Oliveira, gerente de marca da Ambev.

Além disso, a companhia está criando o "SAC de Respeito da Copa", um canal de acolhimento e auxílio a pessoas que vierem a enfrentar situações de preconceito nesses bares durante os jogos da Copa. Desenvolvimentocom a Livre de Assédio e com o escritório de advocacia Bicha da Justiça, a solução funciona pelo WhatsApp e pode ser acessado a partir de QR Codes disponíveis nos estabelecimentos.

Uma vez em contato, a pessoa receberá orientações sobre as atitudes mais adequadas a tomar do ponto de vista legal.

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