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Amazon dá seu primeiro passo no transporte marítimo

A Amazon China foi incluída na lista de empresas autorizadas a vender serviços de transporte nos oceanos

Amazon: essa licença não permite à Amazon operar barcos, mas lhe dá o direito de comprar capacidade de transporte a uma companhia marítima (Andrew Harrer/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 12h16.

A Amazon obteve das autoridades americanas uma licença de operador de transporte marítimo, que lhe permite não só comercializar mercadorias, como transportá-las em barco.

Segundo um documento da Comissão Federal Marítima, a Amazon China, filial do grupo americano registrada pelo nome "Beijing Century JOYO Courier Service", foi incluída na lista de empresas autorizadas a vender serviços de transporte nos oceanos.

Essa licença não permite à Amazon operar barcos, mas lhe dá o direito de comprar capacidade de transporte a uma companhia marítima e eventualmente organizar a circulação de mercadorias para outras empresas.

Segundo o blog de transporte americano FlexPort, que revelou a informação, esse serviço está sobretudo destinado aos vendedores chineses "que deverão apreciar muito ter um acesso direto à grande base de dados dos clientes americanos da Amazon".

As empresas americanas deveriam estar, segundo a FlexPort, muito menos interessadas porque delegar o transporte de suas mercadorias à Amazon permitiria a ela "ver o nome do vendedor e o preço pago pelo importador" e esses dados são "muito sensíveis" para confiá-los a um concorrente.

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Essa licença não permite à Amazon operar barcos, mas lhe dá o direito de comprar capacidade de transporte a uma companhia marítima e eventualmente organizar a circulação de mercadorias para outras empresas.

Segundo o blog de transporte americano FlexPort, que revelou a informação, esse serviço está sobretudo destinado aos vendedores chineses "que deverão apreciar muito ter um acesso direto à grande base de dados dos clientes americanos da Amazon".

As empresas americanas deveriam estar, segundo a FlexPort, muito menos interessadas porque delegar o transporte de suas mercadorias à Amazon permitiria a ela "ver o nome do vendedor e o preço pago pelo importador" e esses dados são "muito sensíveis" para confiá-los a um concorrente.

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