Negócios

AES e Siemens criam joint venture para armazenamento de energia

Joint venture terá sede em Washington, nos EUA, com escritórios também na Alemanha e em outros países

Siemens: demanda por armazenamento de energia em larga escala tem crescido conforme o preço de baterias avançadas cai (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

Siemens: demanda por armazenamento de energia em larga escala tem crescido conforme o preço de baterias avançadas cai (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 11 de julho de 2017 às 14h30.

A empresa norte-americana de energia AES e o conglomerado alemão de engenharia Siemens anunciaram nesta terça-feira que estão formando uma joint venture para atender o mercado de armazenamento de energia, que tem passado por rápida expansão.

A demanda por armazenamento de energia em larga escala tem crescido conforme o preço de baterias avançadas cai e mais países apostam em energias renováveis como usinas eólicas e solares.

O uso de grandes baterias e outros sistemas de armazenamento em conjunto com as energias renováveis gera maior confiabilidade sem produzir mais emissões de gases do efeito estufa.

A joint venture, que terá participação de 50 por cento de cada empresa, terá o nome de Fluence. A empresa irá vender tecnologias de baterias de lítio-íon atualmente comercializadas pela AES e pela Siemens.

"Agora esse é um mercado muito fragmentado. Nós estamos juntando dois dos líderes", disse à Reuters o presidente executivo da AES, Andres Gluski.

A tecnologia da Siemens foca principalmente projetos para empresas e universidades ou hospitais, enquanto a AES mira estruturas maiores, que são incorporadas à rede elétrica de uma região.

AES e Siemens atualmente detém cerca de 17 por cento das instalações de armazenamento de energia, disse o presidente da divisão de gerenciamento de energia da Siemens, Kevin Yates.

A joint venture terá sede em Washington, nos EUA, com escritórios também na Alemanha e em outros países.

Acompanhe tudo sobre:AESEmpresasJoint-venturesSiemens

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024