Negócios

Ações da BR Malls sobem com crescimento das vendas

Lojas instaladas em shoppings da empresa venderam R$ 11 bi, uma alta de 13,5% sobre 2008

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

A BR Malls anunciou nesta terça-feira que as lojas instaladas em seus shoppings venderam 3,6 bilhões de reais no quarto trimestre, um aumento de 15,3% em relação ao mesmo período de 2008. Durante todo o ano de 2009, as vendas atingiram 11 bilhões de reais, uma alta de 13,5%. O mercado reagiu bem ao balanço preliminar do quarto trimestre divulgado pela empresa. Às 11h29, as ações ordinárias da BR Malls (BRML3) avançavam 2,33%, para 21,49 reais.

O setor de shoppings foi um dos que mostrou maior resistência à crise. Uma das principais concorrentes da BR Malls, a Multiplan já havia divulgado que as vendas de seus shoppings alcançaram 6,1 bilhões de reais no ano passado, com uma expansão de 20,5% em relação a 2008.

A principal fonte de receita dos shoppings é o aluguel de lojas. Em geral, os comerciantes pagam uma mensalidade fixa reajustada anualmente pelo IGP-M. Caso o desempenho das lojas fique acima de patamares pré-estabelecidos, o aluguel pago ao dono do shopping pode ser elevado.

Segundo a BR Malls, as receitas com aluguel (pelo critério de mesmas lojas) tiveram um crescimento de 8,8% no quarto trimestre do ano passado e de 10,5% durante 2009. A taxa de ocupação dos shopping encerrou o trimestre em 97,9%, a maior da história. Oito shoppings do portfólio da BR Malls alcançaram 100% de ocupação.

Para a corretora Ativa, os dados operacionais da BR Malls foram "fortes tanto sob o ponto de vista de venda quanto de aluguéis". Os analistas também destacaram o aumento acima da inflação da receita com aluguéis obtida pela empresa de shoppings.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Depois de arranha-céus em Balneário Camboriú, FG Empreendimentos estrutura banco e lança consultoria

No radar da SmartFit, Velocity planeja dobrar de tamanho e faturar R$ 140 milhões em 2024

Casa do Pão de Queijo pede recuperação judicial com dívida de R$ 57,5 milhões

Fábrica brasileira de semicondutores investe R$ 650 milhões para produzir mais e até exportar chips

Mais na Exame