Dinheiro; poupança (Natalya Kosarevich/Getty Images)
Repórter
Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 09h31.
O mundo registrou em 2025 a criação de 196 novos bilionários self-made, o segundo maior número já contabilizado em um único ano, segundo o relatório Billionaire Ambitions, da UBS. O grupo impulsionou a fortuna total dos bilionários globais para US$ 15,8 trilhões, um salto de 13% em apenas 12 meses.
A nova safra de bilionários inclui fundadores de empresas em setores como biotecnologia, infraestrutura, bebidas e criptoativos. A maior parte das fortunas emergiu nos Estados Unidos e na China, principais polos da nova geração de super-ricos.
Entre os nomes citados estão Ben Lamm, da Colossal Biosciences; Michael Dorrell, da Stonepeak Partners; os irmãos Zhang, da Mixue Ice Cream and Tea; e Justin Sun, do setor de criptoativos. O relatório destaca que, ao contrário do que se viu em anos anteriores, os novos bilionários não vêm apenas da tecnologia.
A diversificação dos setores revela um novo padrão de geração de riqueza, mesmo em um cenário de incerteza econômica global.
O relatório também contabiliza 91 novos bilionários por herança, que somam US$ 298 bilhões em transferências patrimoniais. A UBS estima que, nos próximos 15 anos, pelo menos US$ 5,9 trilhões passarão para a próxima geração.
Com mais de um terço dos bilionários já tendo se mudado de país, a mobilidade global é outro fator que molda o novo mapa da riqueza. Suíça, Estados Unidos, Singapura e Emirados Árabes se mantêm como destinos preferidos.
O estudo da UBS entrevistou 87 bilionários e analisou dados de 47 mercados. O relatório aponta que, apesar da pressão regulatória e da instabilidade geopolítica, a máquina global de criar fortunas continua ativa — e mais veloz do que nunca.