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À espera de dias melhores, construtoras apresentam resultados

ÀS SETE - As duas maiores empresas do ramo imobiliário do país Cyrela e Tecnisa vão mostrar seus números do último trimestre de 2017 nesta quita

Construtoras: as duas estão em posições diferentes, mas compartilham o otimismo de que 2018 será um ano melhor (Bogdanhoda/Thinkstock)

Construtoras: as duas estão em posições diferentes, mas compartilham o otimismo de que 2018 será um ano melhor (Bogdanhoda/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2018 às 06h58.

Última atualização em 22 de março de 2018 às 08h16.

Duas das maiores empresas do ramo imobiliário do país apresentam seu resultado hoje. Cyrela e Tecnisa vão mostrar seus números do último trimestre de 2017 – e, por consequência, do ano todo – após o fechamento do mercado. As duas estão em posições diferentes, mas compartilham o otimismo de que 2018 será um ano melhor.

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Enquanto o fundo do poço para a Tecnisa foi 2016, quando a companhia teve um prejuízo de quase 500 milhões de reais, em 2017 as coisas melhoraram um pouco e o número deve ficar negativo em pouco menos de 170 milhões. O faturamento da construtora deve fechar 2017 em cerca de 360 milhões, bem menos que o 1,8 bilhão de 2013.

Já a Cyrela deve registrar seu pior ano em 2017, com um prejuízo de 164 milhões para um faturamento de cerca de 2,6 bilhões – chegou a 5,8 bilhões em 2014.

A companhia, no entanto, está animando analistas porque deve ter uma rápida recuperação após a crise. A previsão é para que 2019 sua receita chegue próxima aos 4 bilhões de reais.

Em maior ou menor grau, as companhias do setor imobiliário devem sentir os ventos positivos da economia, que está melhorando.

Os juros baixos – o Comitê de Política Monetária baixou mais uma vez a Selic ontem, para 6,5% ao ano – devem animar os consumidores. As vendas em São Paulo devem crescer até 10% em 2018.

Além disso, a nova lei do distrato deve ajudar a dar previsibilidade para o setor – entre janeiro e novembro de 2017, um terço dos contratos de compra e venda de imóveis foram desfeitos, segundo a Associação Brasileira de Incorporação de Imobiliárias (Abrainc).

Agora, as construtoras poderão ficar com parte do dinheiro já pago em caso de distratos, o que deve desestimular a prática. Ao que parece, dias melhores estão no horizonte do setor imobiliário.

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