9 filmes para aprender a lidar com a Geração Y
Jovens desafiam empresas de todo o mundo a lidar com um novo perfil de empregado; veja 9 filmes que podem te ajudar a lidar com a Geração Y
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2013 às 18h44.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h35.
- 1. No cinema
1 /11(Jemal Countess/Getty Images)
São Paulo – A juventude é um fase feita para não ser compreendida – jovens são revolucionários, contestadores, ousados e muito arrojados. Com a chamada Geração Y , nascida entre 1980 e 1990, não é diferente. Os avanços tecnológicos e as mudanças sociais, no entanto, levam os mais novos a agir de forma completamente diferente de seus antecessores – o que anda causando um barulho danado no mercado de trabalho . Toda a ansiedade e agitação desses jovens tem uma justa razão. Segundo Sidnei Oliveira, consultor em gestão de pessoas especialista em conflitos geracionais, quando o jovem não contestar mais o status quo, aí sim o mundo do trabalho poderá enfrentar um verdadeiro problema. “Ele tem de ser sempre o contestador da sociedade, que provoca transformação”, diz. “O jovem é um indivíduo se construindo. Você não pode esperar que ele seja totalmente coerente e sensato. VocÊ também não pode esperar entende-lo completamente.” Veja, a seguir, nove sugestões de filmes que ajudam a entender como funciona, como vive e como lidar com os jovens da Geração Y.
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Um jovem de 26 anos conquista um alto cargo dentro da empresa e tem como subordinado um veterano de 51 anos. Esse poderia ser o roteiro de um filme de terror para alguns, mas segundo Halina Matos, gerente de desenvolvimento da DMRH, é um exemplo de uma relação que pode ser muito fértil. “Quando os dois lados conseguem ceder, o jovem aproveita a experiência do mais velho e o mais velho aproveita a energia do jovem”, diz. O processo todo passa pela conquista da confiança e pela elevação da capacidade de negociação entre as partes. Sidnei Oliveira, destaca que com o aumento da expectativa de vida, os profissionais devem ficar mais tempo no mercado de trabalho e, naturalmente, mais jovens devem assumir posições de liderança com maior frequencia. “Veteranos precisam adotar o papel de mentores para que a relação seja de forma tranquila.”
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Ainda que Mark Zuckerberg não seja o jovem mediano, a criatividade, o dinamismo e a capacidade inovação estão presentes em “A rede social”, que conta a história da criação do Facebook. “O grupo de amigos retrata a característica da geração em partir de um problema real para buscar soluções concretas e daí nascem novos negócios, necessidades e formas de se conectar e se relacionar”, afirma Renata Magliocca, gerente de inovação da Cia de Talentos. O filme expõe também o que o novo jovem entende pelo termo liderança – que é aquele que influencia e inspira. Pouco importa o cargo ou status, mas sim a capacidade que tem de alcançar as mais diversas pessoas.
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A dificuldade com as relações interpessoais também é uma das características básicas do jovem da Geração Y, muito acostumada com a comunicação por meios tecnológicos. Em "Amor sem Escalas", fica evidente essa dificuldade na relação entre ambos os personagens. “O personagem do George Clooney bate de frente com a jovem justamente porque lhe falta o fino do relacionamento interpessoal”, afirma Sidnei Oliveira. “Trata-se de uma jovem super preparada e estudada que têm dificuldades de se posicionar justamente por não ter experimentado relacionamentos pessoais profundos.”
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Um trem sem freios carregando produtos químicos é o cenário principal de "Incontrolável", filme que traz a briga da competências entre um veterano – prestes a se aposentar – e um novato. Ainda que o mais novo brigue, rejeite, conteste e dispute com o veterano, o mais velho não foge do papel de mentor. “É interessante ver como esse processo acontece e principalmente ver quando começa a haver a mudança no comportamento do mais jovem, para uma reverência à experiência.”
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A trajetória do famoso herói dos quadrinhos também serve de inspiração para quem quer entender como a Geração Y assume as próprias responsabilidades. A irreverência de Peter Parker permanece no centro de sua conduta até que ele passa a ter real dimensão da importância do próprio trabalho. O amadurecimento é instantâneo. “Os pais e chefes exageram na proteção dos jovens. Com isso, demora mais para que eles se engajem na própria missão. Eles precisam que o ‘bicho pegue’ para entender de fato suas responsabilidades”, diz Sidnei Oliveira.
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Ainda sobre a capacidade de assumir responsabilidades, “Poder sem limites” começa a mostrar a que veio quando jovens amigos se descobrem dotados de superpoderes. Todos os poderes passam a ser utilizados de forma absolutamente irresponsável até que dois deles morrem. “Somente diante da perda dos amigos que ele entende que tem responsabilidade sobre aquela ferramenta que ele acabou conseguindo”, diz Sidnei Oliveira.
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Em “Sem limites”, Bradley Cooper vive um escritor medíocre até que um amigo lhe apresenta a pílula do conhecimento. Com ela, ele passa a ter mais conexões no cérebro e sua vida passa de um quase fracasso a um tremendo sucesso. “Conforme seu cérebro fica mais eficiente, ele dá vazão a toda a ansiedade dos jovens, ex-trainees que estão extremamente ambiciosos por um futuro brilhante”, diz Sidnei. A parte ruim é que o filme também mostra todo o processo destrutivo dessa ansiedade descontrolada.
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A comédia romântica “500 dias com ela” mostra como os jovens se relacionam entre si, “sem entrar no romance piegas”, na opinião de Sidnei Oliveira. Ficam evidentes tanto as inseguranças como a dificuldade em compreender a si mesmos e os próprios sentimentos.
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O filme argentino “Medianeras” traz um pouco mais do tema, mostrando o quanto a comunicação digital vem truncando a capacidade dos jovens se comunicarem. “Todo jovem da atualidade tem uma grande dificuldade com o relacionamento não-verbal”, afirma Sidnei.
11 /11(Wikimedia Commons)