Negócios

7 fatos sobre gestão de pessoas pelo mundo

Hay Group mostra que europeu mudou estilo após a crise e asiáticos são inflexíveis na liderança, confira sete fatos sobre motivação e gestão pelo mundo


	Ao contrário do que pode parecer, a receptividade dos latinos não se aplica quando o assunto é trabalho. Na América Latina, 60% dos gestores tem o estilo coercitivo como dominante.
 (Getty Images)

Ao contrário do que pode parecer, a receptividade dos latinos não se aplica quando o assunto é trabalho. Na América Latina, 60% dos gestores tem o estilo coercitivo como dominante. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 20h01.

São Paulo – As características de cada região interferem diretamente na forma como os chefes fazem a gestão de pessoas.  Um levantamento do Hay Group apontou as principais características de gestores em diversos países e, com isso, foi possível identificar padrões regionais. 

Foram analisados mais de 95 mil líderes em mais de 2 200 organizações em todo o mundo. Quanto menor o número de habilidades apresentadas para cada dirigente, menor a sua flexibilidade como gestor.

No mundo inteiro, falta flexibilidade. Um terço dos chefes dominam apenas um ou nenhum estilo de liderança enquanto apenas 26% conseguem transitar entro quatro ou mais habilidades.

Veja a seguir os oito fatos sobre gestores em todo o mundo, segundo a pesquisa do Hay Group.

1 Líderes da Europa, Oriente Médio e África são os menos flexíveis

A pouca capacidade de articular diversos estilos de liderança leva gestores da Europa, África e Oriente Médio a ter um estilo muito mais rígido de chefia, com pouca flexibilidade. Uma das consequências disso é o clima desmotivador, criado por 57% dos gerentes, segundo a pesquisa.

2 Na Ásia, dois terços dos chefes são desmotivadores

Falando em motivação, esse parece ser um item em falta na Ásia. Segundo a pesquisa do Hay Group, dois terços (66%) dos chefes criam ambientes desmotivadores - este é o pior desempenho de todo o mundo. Lá, apenas 24% dominam quatro ou mais estilos de liderança.

3 Líderes norte-americanos criam ambientes de trabalho positivos

Comparados com o restante do mundo, os norte-americanos criam ambientes de trabalho mais positivos: menos da metade dos empregados consideram o clima onde trabalham desmotivador. No entanto, esse número ainda é alto, de 49%.


4 Crise tornou líderes europeus mais coercitivos

O olhar crítico e o controle tomaram conta da Europa dado o temeroso cenário econômico local. Um terço dos líderes (31%) lançam mão de uma abordagem que o Hay Group chamou de “just do it”, ou “apenas faça” em português. Na América do Norte, 23% dos líderes adotam essa abordagem. 

A propósito, apenas 17% dos chefes europeus criam um ambiente de alto desempenho para sua equipe, na opinião dos próprios empregados. 

5 Latinos preferem estilo coercitivo

Ao contrário do que pode parecer, a receptividade dos latinos não se aplica quando o assunto é trabalho. Na América Latina, 60% dos gestores têm o estilo coercitivo como dominante, segundo o levantamento da consultoria. No entanto, algumas abordagens, como a democrática e a treinadora, estão começando a fazer parte da realidade local, o que tende a melhorar a qualidade dos gestores.

 6 Falta flexibilidade na América Latina

Assim como as novas habilidades ainda estão em processo de sedimentação na América Latina, falta flexibilidade dos gestores na América do Sul. Apenas um terço (37%) dos chefes da região é capaz de utilizar quatro ou mais estilos de liderança. Isso se reflete no ambiente de trabalho. 

7 Mais da metade dos líderes brasileiros não são motivadores

O estilo coercitivo do brasileiro também não faz sucesso entre os empregados. O levantamento do Hay Group aponta que, no Brasil, 63% dos líderes são verdadeiros desmotivadores. Apenas 12% criam ambiente de alto desempenho.

Acompanhe tudo sobre:ClimaGestão de pessoasgestao-de-negociosHay GroupLiderançaMentoresMotivação

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia