8 crises empresariais causadas por funcionários brincalhões
Além do Burger King, veja outros casos de empresas que tiveram sua imagem prejudicada pela postura inadequada da equipe ou brincadeiras que passaram do limite
Piscina no Burger King (REUTERS/Jean-Paul Pelissier)
Luísa Melo
Publicado em 14 de março de 2014 às 11h23.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h16.
São Paulo - Nesta semana, circulou na internet um vídeo de funcionários do Burger King se divertindo dentro da caixa d'água de um dos restaurantes da rede, em São Paulo. O "banho" tratava-se de um procedimento (fora dos padrões, é claro) de lavagem do reservatório, segundo a empresa. Os responsáveis pela "brincadeira" acabaram demitidos. Essa não é a primeira vez que atitudes de funcionários prejudicam a imagem do Burger King — e nem de outras empresas. EXAME.com reuniu alguns casos. Confira:
Transformar uma pilha de pães para hamburguer em uma espécie de colchão também custou uma advertência para um funcionário do Burger King, no Japão. Em agosto do ano passado, o rapaz teria publicado a foto no Twitter por meio do usuário @inotayuta. A conta foi deletada, mas a imagem continuou circulando na rede social. A rede argumentou que os pães foram descartados e que o funcionário recebeu uma "repreensão severa" pela postagem.
Nos Estados Unidos, o Burger King também teve problemas de imagem causados por funcionários "brincalhões". Em 2012, um dos empregados da rede postou na internet uma foto em que aparecia pisando em alfaces que seriam servidos em sanduíches. A imagem vinha acompanhada da legenda: "essa é a alface que vocês comem no Burger King". Em resposta, a empresa demitiu três pessoas envolvidas no incidente.
O flagra de um funcionário agredindo duas clientes com o que parecia ser um taco de golfe casou mal estar para o McDonald's, em 2011. A briga, que foi registrada em vídeo, teria começado porque o atendente teria dito às duas mulheres que precisaria checar se uma nota de 50 dólares era verdadeira. As mulheres foram hospitalizadas, uma delas com traumatismo craniano e um braço quebrado. O atendente chegou a ficar preso por uma semana, mas foi solto depois de campanhas em favor da sua liberdade, feitas pelo Facebook.
Uma brincadeira de mau gosto também causou a demissão de dois funcionários da Claro TV. Em novembro do ano passado, eles tiveram que deixar a empresa depois de alteraram o nome de um cliente do Mato Grosso do Sul para "otário chorão" em sua fatura. Pouco antes de receber a conta com o "apelido", o cliente havia ligado para a operadora pedindo a redução de sua mensalidade.
Em maio de 2011, dois homens foram ridicularizados depois que um vibrador que estava em suas bagagens foi retirado e exposto por funcionários da United Continental às demais pessoas que aguardavam a verificação de malas. Em 2012, o casal processou a companhia aérea por negligência, invasão de privacidade e danos morais.
Publicar uma foto de si mesmo fazendo xixi em um prato do Taco Bell, nos Estados Unidos, não custou ao atendente Cameron Jankowski apenas o emprego. Indignados, hackers divulgaram os dados pessoais do "brincalhão" na internet, segundo o Huffington Post. Em 2012, Jankowski postou a imagem no Twitter, mas disse que não chegou a servir a comida no restaurante. Ele chegou a deletar sua conta, mas acabou sem seu emprego na rede.
Dois funcionários do Subway, em Columbus, nos Estados Unidos, foram demitidos por postarem fotos de alimentos contaminados no Twitter, em julho passado. Um deles, aparece colocando o pênis em pães da lanchonete e o outro exibe uma garrafa com um conteúdo amarelo com a legenda: "hoje no trabalho eu congelei meu xixi". Em entrevista ao Huffington Post, Ian Jett admitiu o ocorridio, mas disse que fez a "piada" de colocar suas partes íntimas no pão, em sua casa, não no Subway. Quanto à urina congelada, o autor da proeza disse que a fez dentro da loja.
Em fevereiro do ano passado, uma funcionária de um restaurante do KFC em Louisville, nos Estados Unidos, também quis "pregar uma peça" nos clientes da rede de fast food. Ela postou uma foto lambendo uma tigela de purê de batatas no Facebook, mas acabou se dando mal. A funcionária acabou demitida, junto com a colega que fez a foto. O KFC alegou que a comida não foi servida, segundo o Huffington Post.
Um corintiano fanático posta ofensas aos torcedores do São Paulo nas redes sociais. Essa poderia ser mais uma história comum, não fosse o fato de o torcedor em questão ser executivo da Locaweb e usar o nome da empresa no xingamento. Em 2010, o deslize custou o emprego de Alex Glikas, diretor comercial da Locaweb. À época, a companhia brasileira patrocinava o tricolor, o que não pegou nada bem. Dois anos mais tarde, Glikas foi recontratado pela empresa.
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