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6 empresas viciadas em um cliente

Contratos de fornecimento com grandes clientes acabam por tornar essas contas a principal dentro de uma empresa. Clique nas fotos para conhecer alguns desses casos

Facebook no Zynga (Reprodução)

Tatiana Vaz

Publicado em 22 de junho de 2012 às 07h24.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h22.

A produtora de jogos sociais Zynga, criadora de jogos populares na rede, como o "FarmVille" e "Words with Friends", prepara um novo serviço de jogos que permite a usuários jogar no site da empresa em vez do Facebook . O lançamento é uma manobra para crescer sem a dependência da rede social – a estimativa é que 93% de sua receita hoje seja gerada por meio da parceria com o Facebook que, por sua vez, tem cerca de 12% de seu faturamento originado pela parceria com a Zynga.
  • 2. Martin-Brower no McDonald´s

    2 /6(McDonald’s/Divulgação)

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    Principal fornecedora logística da rede McDonald´s no Brasil e no mundo, a americana Martin-Brower veio para o Brasil há 30 anos para atender justamente os serviços da rede no país. A estimativa é que quase metade do faturamento mundial da empresa venha do seu principal cliente, apesar da fornecedora atender outras grandes nos países onde atua. Por aqui, a empresa que prevê faturar 1,5 bilhão de reais este ano, também já conquistou outros outros clientes importantes, como Subway e Bob´s, o que a fez praticamente triplicar a capacidade de atendimento nos últimos anos.
  • 3. General Mills no Walmart

    3 /6(Divulgação)

  • A General Mills, uma das cinco maiores empresas de alimentos do mundo e fabricante de uma enorme gama de produtos que vai de vegetais congelados a cereais, tem cerca de 20% de seu faturamento destinado a vendas para a rede americana Walmart . Para a gigante varejista, no entanto, a fornecedora não tem um peso tão grande no orçamento: os custos com a compra de produtos da fabricante representam apenas 1% de todo recurso da varejista destinado aos parceiros de fornecimento.
  • 4. Revlon no Walmart

    4 /6(Robert Sullivan/AFP)

    A fabricante Revlon, uma das mais importantes do mercado mundial de cosméticos, é outra que concentra boa parte do que faz em vendas destinadas ao Walmart . A companhia tem 22% das comercializações, o equivalente a 33,9 milhões de dólares, destinado à varejista. As compras de itens Revlon, por outro lado, representam nem 0,1% do total dos custos com mercadorias.
  • 5. Lupatech na Petrobras

    5 /6(Divulgação)

    Depois de assinar dois grandes contratos de prestação de serviços para a Petrobras , logo após o anúncio de encontro do pré-sal, uma animação contagiante pairava sobre a Lupatech e seus investidores. Avaliados em cerca de 779 milhões de dólares por um prazo de cinco anos, o fornecimento exigiu que a empresa se preparasse para atender o seu principal cliente e todos os seus esforços se direcionaram para isso. O fato é que, em abril, a Lupatech informou o cancelamento definitivo de contratos de prestação de serviços com a Petrobras. Com as dívidas feitas e sem o caixa que previa, a empresa passa atualmente por maus bocados: em maio vendeu sua unidade especializada na fabricação de válvulas industriais de bronze para a Duratex por 45 milhões de reais, um dia após pedir uma linha de crédito de 400 milhões de reais ao BNDES.
  • 6. Foxconn na Apple

    6 /6(Voishmel/AFP Photo/AFP)

    A chinesa Foxconn fornece componentes eletrônicos para empresas como Dell, Hewlett-Packard, Microsoft, Nintendo, Sony e Motorola. Mas, no início deste mês, ficou inegável quanto os pedidos de entrega para a americana Apple pesam em suas decisões. Para combater a percepção de que suas imensas fábricas na China são lugares de exploração, com condições precárias de trabalho para os empregados, a empresa – junto de seu principal cliente – resolveu investir pesado em melhorias nas condições de trabalho de seus operários. O aporte em conjunto também demostra o quanto a Foxconn é importante para a Apple.
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