10 empresas que decidiram se arriscar no varejo recentemente
Cielo e Brastemp são duas das companhias que anunciaram a estratégia neste ano
Daniela Barbosa
Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 05h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h56.
São Paulo – Diversificar a fonte de receita. Essa pode ser uma das razões para explicar o interesse de muitas indústrias em investir no varejo . A estratégia não é nova e tem sido cada vez mais frequente entre grandes empresas que atuam no país. Para Julio Takano, sócio da consultoria KT Arquitetura para o varejo, com a decisão, as companhias, que muitas vezes não estão próximas de consumidores, têm a chance de conhecer melhor o mercado e seu público. EXAME.com reuniu uma dezena de companhias que adotaram a estratégia recentemente. Veja nas imagens quem são elas:
Desde 2012, a Bauducco tem investido em uma rede no varejo, batizada de Casa Bauducco. Atualmente, cinco lojas da marca estão em operação em São Paulo. A companhia planeja para atender a demanda de fim de ano abrir quatro quiosques para comercialização de seus produtos, sendo dois em São Paulo, um em Campinas e outro em São Caetano do Sul.
No mês passado, a Cielo inaugurou sua primeira loja física para vender máquinas de cartão. Segundo a companhia, a loja será um canal de vendas e um ponto de prestação de serviços aos lojistas.
O Club Med está investindo na abertura de lojas físicas no Brasil. A empresa de turismo e resorts abriu uma flagship no Shopping Barra, no Rio de Janeiro, em outubro. O espaço é interativo e convida as pessoas a conhecerem a empresa por si mesmas, diz Carolina Correa, diretora de marketing do Club Med para o Brasil e a América Latina.
Há pouco mais de um ano, a Tramontina também investiu em uma loja própria. A unidade foi instalada no CasaShopping – espaço voltado para designers e decoradores localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Segundo a companhia, com a unidade, o objetivo é mostrar aos clientes o tamanho da linha de produtos Tramontina.
Por meio da marca Kibon, a Unilever tem desde o ano passado quiosques para venda de sorvetes de massa da marca, batizados de Kibon Station. Segundo a companhia, o projeto foi pensado com base em duas fortes tendências do mercado de sobremesas geladas: poder de personalização e produtos frescos. Atualmente, três quiosques estão em funcionamento e até o fim do mês outros três devem entrar em operação - todos em shoppings de São Paulo.
Antes concentrada apenas na criação e na fabricação dos móveis da marca Dell Anno, a fabricante Unicasa entrou no varejo há cerca de um ano, com a abertura de sete lojas. A iniciativa pretendia reposicionar a marca no mercado paulista, que concentra metade das vendas da empresa, além de estreitar a relação com os consumidores, que antes chegavam aos produtos por meio de 900 revendedores exclusivos.
No ano passado também, a Semp Toshiba inaugurou sua primeira loja no país, dentro do Estádio do Morumbi, em São Paulo. A empresa, que patrocina o São Paulo Futebol Clube, não escolheu à toa o local e o intuito é, além de produzir uma interação maior da marca com os torcedores, vender diretamente aos consumidores.
No varejo há bastante tempo com a marca MMartan, o grupo Coteminas investiu há cerca de três anos em lojas da Artex. A rede é especializada em produtos de cama, mesa e banho e só na cidade de São Paulo já conta com 14 lojas.
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