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Zimbábue aprova nova Constituição

A nova Carta Magna permitirá organizar eleições este ano no país, governado por Robert Mugabe há 33 anos

Pessoas conferem resultado de eleição na cidade de Mbare, no Zimbábue, em 17 de março de 2013 (AFP / Alexander Joe)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 07h41.

Harare - Os cidadãos do Zimbábue aprovaram com folga a nova Constituição no referendo de sábado passado, anunciou o jornal governamental Herald.

A nova Carta Magna permitirá organizar eleições este ano no país, governado por Robert Mugabe há 33 anos.

De acordo com o Herald, 3,36 milhões de eleitores votaram "sim" no referendo, contra 200.000 que foram contrários. Quase seis milhões de pessoas estavam registradas para votar.

A lei fundamental submetida a referendo reduz os poderes do presidente e limita seus mandatos ao máximo de 10 anos.

Mas a nova Constituição não impede que Mugabe - de 89 anos e no poder desde a independência do país em 1980 - volte a apresentar uma candidatura, pois a lei não tem caráter retroativo.

Se for eleito novamente, o governante mais idoso da África poderá permanecer no poder até 99 anos.

O texto suprime ainda o cargo de primeiro-ministro, ocupado atualmente por Morgan Tsvangirai, principal opositor de Mugabe, com o qual tem uma difícil convivência em um um governo de união nacional imposto há quatro pelos países vizinhos para impedir uma guerra civil, que esteve a ponto de explodir após a violenta campanha eleitoral de 2008.

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De acordo com o Herald, 3,36 milhões de eleitores votaram "sim" no referendo, contra 200.000 que foram contrários. Quase seis milhões de pessoas estavam registradas para votar.

A lei fundamental submetida a referendo reduz os poderes do presidente e limita seus mandatos ao máximo de 10 anos.

Mas a nova Constituição não impede que Mugabe - de 89 anos e no poder desde a independência do país em 1980 - volte a apresentar uma candidatura, pois a lei não tem caráter retroativo.

Se for eleito novamente, o governante mais idoso da África poderá permanecer no poder até 99 anos.

O texto suprime ainda o cargo de primeiro-ministro, ocupado atualmente por Morgan Tsvangirai, principal opositor de Mugabe, com o qual tem uma difícil convivência em um um governo de união nacional imposto há quatro pelos países vizinhos para impedir uma guerra civil, que esteve a ponto de explodir após a violenta campanha eleitoral de 2008.

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