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Xi pede desescalada rápida na Ucrânia e fim das hostilidades em Gaza e Líbano

Presidente da China falou sobre o tema enquanto discursou na abertura da cúpula que acontece em Kazan, na Rússia

O presidente chinês Xi Jinping participa da reunião de formato estendido da cúpula do BRICS em Kazan em 23 de outubro de 2024 (Alexander NEMENOV /AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 23 de outubro de 2024 às 08h58.

Última atualização em 23 de outubro de 2024 às 10h13.

O presidente da China, Xi Jinping, apelou nesta quarta-feira, na cúpula do grupo Brics, por uma rápida desescalada na Ucrânia e o fim das hostilidades na Faixa de Gaza e no Líbano.

"É necessário contribuir para uma rápida desescalada na Ucrânia (...) e conseguir o mais rapidamente possível a cessação das hostilidades e dos assassinatos em Gaza e no Líbano", disse Xi durante seu discurso na cúpula realizada na cidade de Kazan, na Rússia.

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O mandatário chinês acrescentou que para conseguir uma desescalada na Ucrânia é necessário “parar de colocar lenha na fogueira”.

“A crise ucraniana está se arrastando”, observou Xi, que defendeu a prevenção dos “efeitos colaterais devido à expansão das hostilidades”, bem como evitar ações que contribuam para aumentar as tensões.

Xi, cujo país apresentou junto ao Brasil um plano de solução de seis pontos que já foi rejeitado pela Ucrânia, abordou esta questão no dia anterior com o presidente russo, Vladimir Putin.

A este respeito, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou por sua vez que muitos países presentes na reunião de Kazan manifestaram o desejo de contribuir “mais ativamente” para a solução do conflito ucraniano e de serem mediadores nesse processo.

“Saudamos estes esforços”, disse Peskov.

O mandatário russo apontou anteriormente Índia, China e Brasil como possíveis mediadores em futuras negociações de paz com a Ucrânia.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse ontem a Putin que seu país apoia uma solução para o conflito na Ucrânia exclusivamente por meios pacíficos.

"Como disse no passado, acreditamos que o problema deve ser resolvido através de meios pacíficos. Apoiamos totalmente a rápida restauração da paz e da estabilidade", disse Modi.

Destacou que seu país sempre deu prioridade à vida humana, por isso, para alcançar a paz, está disposto “a prestar qualquer ajuda no futuro”.

Geraldo Alckmin na China

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