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Votação da LDO é cancelada novamente

Sem votar a LDO, o Congresso não pode entrar em recesso, que está marcado para começar na quarta-feira, dia 18

Marco Maia: com a dificuldade para fechar um acordo, principalmente com o DEM, a expectativa agora é que a votação da LDO ocorra apenas no final do mês de julho (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 14h23.

Brasília - Por falta de quórum, o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), cancelou novamente hoje (12) a reunião do colegiado. O impasse na liberação de emendas para parlamentares da oposição tem impedido o fechamento de um acordo que permita a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e cinco medidas provisórias (MPs), três na Câmara e duas no Senado. Entre elas está a que cria o Programa Brasil Maior, uma das principais bandeiras do governo para estimular a indústria.

Sem votar a LDO, o Congresso não pode entrar em recesso, que está marcado para começar na quarta-feira, dia 18. A intenção do governo é votar a LDO para que o Congresso entre de férias e, com isso, paralise o prazo para a vigência das MPs, evitando que elas percam a validade. “Temos uma situação delicada porque algumas medidas provisórias importantes para o país que, sem o recesso, continuam com o prazo para perder a validade em aberto”, disse Paulo Pimenta.

Com a dificuldade para fechar um acordo, principalmente com o DEM, a expectativa agora é que a votação da LDO ocorra apenas no final do mês de julho, até o dia 30. Para tentar votar as medidas provisórias, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), convocou hoje (12) sessões extraordinárias para a próxima segunda-feira (16) e terça-feira (17). "Todo o deputado sabe que temos que votar a LDO até a noite do dia 17. Até lá, vamos buscar um acordo", disse Maia.

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Sem votar a LDO, o Congresso não pode entrar em recesso, que está marcado para começar na quarta-feira, dia 18. A intenção do governo é votar a LDO para que o Congresso entre de férias e, com isso, paralise o prazo para a vigência das MPs, evitando que elas percam a validade. “Temos uma situação delicada porque algumas medidas provisórias importantes para o país que, sem o recesso, continuam com o prazo para perder a validade em aberto”, disse Paulo Pimenta.

Com a dificuldade para fechar um acordo, principalmente com o DEM, a expectativa agora é que a votação da LDO ocorra apenas no final do mês de julho, até o dia 30. Para tentar votar as medidas provisórias, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), convocou hoje (12) sessões extraordinárias para a próxima segunda-feira (16) e terça-feira (17). "Todo o deputado sabe que temos que votar a LDO até a noite do dia 17. Até lá, vamos buscar um acordo", disse Maia.

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