Recorde da Amazon; A nova Disney…
Amazon: o maior lucro da história A varejista online Amazon, conhecida por suas margens apertadíssimas, divulgou nesta quinta-feira o maior lucro trimestral de sua história. O resultado: 513 milhões de dólares, ante um prejuízo de 57 milhões no primeiro trimestre de 2015. As vendas subiram 28%, para 29,1 bilhões de dólares. Os resultados foram impulsionados […]
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2016 às 18h15.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h22.
Amazon: o maior lucro da história
A varejista online Amazon, conhecida por suas margens apertadíssimas, divulgou nesta quinta-feira o maior lucro trimestral de sua história. O resultado: 513 milhões de dólares, ante um prejuízo de 57 milhões no primeiro trimestre de 2015. As vendas subiram 28%, para 29,1 bilhões de dólares. Os resultados foram impulsionados pelos tablets Amazon Fire, cujas vendas mais que dobraram, e pelos serviços de armazenamento na nuvem. A divulgação, feita após o fechamento do mercado, fez as ações da varejista subir 12,5%. Durante o dia, a Amazon operou em queda de 0,75%.
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A Volkswagen perdeu?
Após os escândalos de instalação de softwares que burlavam testes de emissão de gases, a montadora de carros Volkswagen divulgou hoje, com 45 dias de atraso, o balanço de 2015. A empresa alemã confirmou prejuízo de 6,25 bilhões de dólares, em decorrência dos altos custos com multas e recalls de mais de 500.000 carros. No entanto, o restante dos resultados está longe de ser uma tragédia: o faturamento anual foi de 241 bilhões de dólares, 5,4% maior do que o do ano anterior. O número de veículos vendidos na América do Norte, onde houve mais sanções à montadora, subiu 4,4%. O ponto negativo foi a América do Sul, onde o número de unidades vendidas caiu 30%.
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Samsung desbanca a concorrência
Com um primeiro trimestre melhor do que o esperado, a Samsung, maior fabricante de celulares do mundo, divulgou nesta quinta-feira os resultados do início de 2016. Após um 2015 decepcionante para os acionistas, no qual a Samsung perdeu 8 bilhões de dólares em valor de mercado, o resultado é um alívio. O lucro foi de 4,5 bilhões de dólares, 14% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Os resultados são creditados a seu novo smartphone, o Galaxy S7, e à expansão em mercados em desenvolvimento.
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Um concorrente para a Disney
O conglomerado de mídia Comcast confirmou nesta quinta-feira que vai comprar o estúdio de animação DreamWorks por 3,8 bilhões de dólares. A DreamWorks é responsável por filmes como Shrek e Kung-Fu Panda. As ações do estúdio subiram 24% desde o surgimento de especulações sobre a negociação, na quarta-feira. A DreamWorks foi fundada por Jeffrey Katzenberg, Steven Spielberg e David Geffen e sobrevivia de filmes esporádicos. Com a aquisição, a Comcast une o negócio à Universal Pictures, estúdio por trás de criações como Meu Malvado Favorito e Minions. Nasce, portanto, uma rival para a Disney.
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A corrida do café
A rede de lanchonetes Dunkin’ Donuts anunciou nesta quinta-feira uma medida para aumentar as vendas e tentar roubar mercado da concorrente Starbucks. O plano é orientar os funcionários a entregar na calçada das lojas os pedidos de cafés e sanduíches previamente pagos. A introdução do serviço acompanha o novo app da empresa, o qual habilita os consumidores a pedir e pagar pelo celular, evitando as filas das lojas. A Starbucks havia lançado um aplicativo semelhante em setembro do ano passado. No primeiro trimestre de 2016, a Dunkin’ Donuts reportou um faturamento 4% maior do que o registrado no mesmo período de 2015.
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Barbárie na Síria
O governo sírio realizou nesta quinta-feira ataques aéreos em regiões tomadas por rebeldes em Aleppo, maior cidade da Síria. Os ataques ocorreram algumas horas depois de outro bombardeio a um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras, no qual morreu o último pediatra que ainda permanecia na região rebelde. Segundo a rede de televisão Al Jazeera, 40 ataques foram feitos, deixando pelo menos seis crianças e três mulheres mortas. A guerra civil síria vem se prolongando desde 2011, quando tiveram início os protestos contra o governo do ditador Bashar al-Assad, dividindo o país em várias coalizões, entre elas Estado Islâmico e Rojava, contrárias ao governo.