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Violentos combates são registrados em refinaria do Iraque

Os jihadistas tentam retomar controle de uma das refinarias mais importante do país, da qual já haviam se apoderado anteriormente

"Os terroristas que entraram há três semanas (no complexo da refinaria) tomam posições nos edifícios. São suicidas que não marcharão até que nos matem", diz general iraquiano (AFP)

"Os terroristas que entraram há três semanas (no complexo da refinaria) tomam posições nos edifícios. São suicidas que não marcharão até que nos matem", diz general iraquiano (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 13h22.

Kirkuk - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) lançou uma nova ofensiva nesta quinta-feira para assumir o controle da refinaria de Baiji, a mais importante do Iraque, onde as forças governamentais travam uma de suas batalhas mais ferozes.

O EI havia cercado a refinaria próxima à cidade de Baijo (200 km ao norte de Bagdá) por quatro meses. Em novembro de 2014 uma operação do exército iraquiano apoiado por bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos rompeu o cerco.

Mas o EI atacou novamente e, em abril, os jihadistas conseguiram se apoderar de uma parte dela.

Os jihadistas "lançaram um ataque de madrugada, e os combates prosseguem", declarou um general iraquiano à AFP que pediu o anonimato.

Depois de ter alcançado uma vitória importante expulsando no fim de março o EI de Tikrit, as forças iraquianas decidiram prosseguir em direção a Mossul (norte), segunda cidade do país, que caiu em junho de 2014 em mãos dos jihadistas. A tomada da refinaria é uma etapa decisiva para a reconquista de Mossul.

"A batalha pela refinaria de Baiji é um verdadeiro teste para as forças iraquianas, e um dos mais complicados", segundo o general.

"Os terroristas que entraram há três semanas (no complexo da refinaria) tomam posições nos edifícios. São suicidas que não marcharão até que nos matem", acrescentou.

"Nossas forças lutam - disse - para deter os jihadistas que estão em edifícios, perto dos dutos e dos depósitos aos quais ateiam fogo", acrescentou.

O exército conta com a ajuda da polícia, de unidades antiterroristas e de várias milícias xiitas aliadas.

Na quinta-feira os jihadistas afirmaram em seu boletim radiofônico que os combatentes cometeram dois atentados suicidas na véspera, um com um caminhão na refinaria e outro com um veículo militar em seus arredores.

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