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Vazamento de petróleo deixa Amazônia em estado de emergência

A medida, anunciada no Diário Oficial peruano e que envolve ajuda humanitária às comunidades e assistência nas operações de limpeza, vai vigorar por 60 dias

Floresta Amazônica no Peru: a decisão é tomada mais de um mês depois de ter sido registrado um derramento de petróleo no distrito de Imaza (PUINAMUDT / AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 08h59.

O governo do Peru declarou nesse domingo (28) estado de emergência em 16 comunidades da Floresta Amazônica devido a vazamentos de petróleo na região de Loreto, no Nordeste do país.

A medida, anunciada no Diário Oficial peruano e que envolve ajuda humanitária às comunidades e assistência nas operações de limpeza, vai vigorar por 60 dias.

A decisão é tomada mais de um mês depois de ter sido registrado um derramento de petróleo no distrito de Imaza, com população de 23 mil residentes.

Um segundo vazamento foi registado no dia 3 deste mês no distrito de Morona, que tem 9 mil habitantes. Nos dois distritos, os moradores são predominantemente indígenas.

Os vazamentos ocorreram em partes de um oleoduto construído nos anos 1970 e gerido pela companhia estatal PetroPeru, que distribui petróleo a partir da floresta, pelas montanhas dos Andes, até as refinarias, por meio de longa rota na costa norte peruana.

Segundo especialistas ambientais, os derramentos devem-se à deterioração da infraestrutura. A PetroPeru foi multada em US$ 3,6 milhões pela falta de manutenção do equipamento.

No início deste mês, o governo considerou situação de emergência na área de saúde na região, pelo fato de o petróleo ter poluído os rios que fornecem água potável aos distritos afetados.

Um grupo defensor dos direitos dos indígenas informou que desde 2010 ocorreram 11 vazamentos de petróleo na região amazônica do Peru.

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A decisão é tomada mais de um mês depois de ter sido registrado um derramento de petróleo no distrito de Imaza, com população de 23 mil residentes.

Um segundo vazamento foi registado no dia 3 deste mês no distrito de Morona, que tem 9 mil habitantes. Nos dois distritos, os moradores são predominantemente indígenas.

Os vazamentos ocorreram em partes de um oleoduto construído nos anos 1970 e gerido pela companhia estatal PetroPeru, que distribui petróleo a partir da floresta, pelas montanhas dos Andes, até as refinarias, por meio de longa rota na costa norte peruana.

Segundo especialistas ambientais, os derramentos devem-se à deterioração da infraestrutura. A PetroPeru foi multada em US$ 3,6 milhões pela falta de manutenção do equipamento.

No início deste mês, o governo considerou situação de emergência na área de saúde na região, pelo fato de o petróleo ter poluído os rios que fornecem água potável aos distritos afetados.

Um grupo defensor dos direitos dos indígenas informou que desde 2010 ocorreram 11 vazamentos de petróleo na região amazônica do Peru.

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