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Vaticano minimiza gesto do Papa pelas Malvinas

Argentina e Reino Unido disputam a soberania das ilhas desde 1833, quando tropas britânicas se apoderaram do arquipélago e expulsaram argentinos


	O papa Francisco: a fotografia do papa sorrindo quando entregaram o cartaz com a frase "É tempo de diálogo entre Argentina e Reino Unido pelas Malvinas" teve ampla repercussão na imprensa argentina
 (REUTERS/Angelo Carconi/Pool)

O papa Francisco: a fotografia do papa sorrindo quando entregaram o cartaz com a frase "É tempo de diálogo entre Argentina e Reino Unido pelas Malvinas" teve ampla repercussão na imprensa argentina (REUTERS/Angelo Carconi/Pool)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 12h45.

O Vaticano minimizou nesta quinta-feira o gesto do Papa Francisco de receber sorridente um cartaz que encorajava o diálogo entre Argentina e Reino Unido pelas Ilhas Malvinas, conflito que levou a uma guerra entre os dois países na década de 80.

"Trata-se de uma foto tirada no contexto da audiência geral (de quarta-feira), durante a qual muitos fiéis oferecem ao Papa vários objetos, frequentemente apenas com o objetivo de tirar uma fotografia", explicou Ciro Benedettini, porta-voz adjunto do Vaticano.

A fotografia do papa Francisco sorrindo quando entregaram o cartaz com a frase "É tempo de diálogo entre Argentina e Reino Unido pelas Malvinas" teve ampla repercussão na imprensa argentina, seu país de nascimento.

Argentina e Reino Unido disputam a soberania das ilhas desde 1833, quando tropas britânicas se apoderaram do arquipélago e expulsaram uma pequena população argentina.

Os dois países se enfrentaram em uma guerra por este arquipélago em 1982, que terminou com a rendição argentina e a morte de 649 argentinos e 255 britânicos.

O Vaticano explicou que o Papa sempre quis manter o contato físico com a multidão que acompanha as audiências e com frequência recebe presentes, objetos, abraça e beija pessoas e inclusive chega a beber mate, a bebida típica que seus compatriotas oferecem a ele.

O porta-voz do Vaticano sustenta que autorizar a foto não pode ser interpretado como uma tomada de posição específica.

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