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Vaticano condena atentado contra consulado dos EUA na Líbia

A condenação foi expressada em comunicado pelo porta-voz vaticano, o jesuíta Federico Lombardi, que em nota considerou ''inaceitável'' a violência

Vaticano:  a Santa Sé deseja que ''a comunidade internacional encontre as melhores vias para continuar com seu compromisso para favorecer a paz na Líbia e em todo Oriente Médio'' (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 21h17.

Cidade do Vaticano - O Vaticano expressou nesta quinta-feira sua ''mais firme condenação'' pelo ''gravíssimo'' atentado perpetrado contra o consulado dos Estados Unidos na Líbia e ressaltou que ''nada pode justificar a violência e a atividade das organizações terroristas''.

A condenação foi expressada em comunicado pelo porta-voz vaticano, o jesuíta Federico Lombardi, que em nota considerou ''inaceitável'' a violência gerada em alguns países árabes por um filme feito nos EUA e que supostamente ofende Maomé, e acrescentou que o respeito pelas religiões é essencial para a convivência pacífica.

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''O gravíssimo atentado organizado contra a representação diplomática americana na Líbia, com a morte do embaixador e outros funcionários, merece a mais firme condenação por parte da Santa Sé. Nada pode justificar a violência homicida'', afirmou Lombardi.

O jesuíta acrescentou que a Santa Sé deseja que ''a comunidade internacional encontre as melhores vias para continuar com seu compromisso para favorecer a paz na Líbia e em todo Oriente Médio''.

Na quarta-feira, em nota publicada pela ''Rádio Vaticano'', Lombardi, que é diretor-geral da emissora, considerou ''inaceitável'' a violência suscitada em alguns países árabes pelo vídeo feito nos EUA. Além disso, afirmou que o respeito profundo pelas crenças e símbolos das diferentes religiões é uma premissa essencial da convivência pacífica dos povos.

Na nota, Lombardi não se referiu diretamente ao ataque contra o consulado dos EUA em Benghazi (Líbia), no qual foi assassinado o embaixador americano na Líbia, John Christopher Stevens, e outros três cidadãos norte-americanos.

O jesuíta manifestou que as consequências ''gravíssimas das injustificadas ofensas e provocações à sensibilidade dos muçulmanos estão evidentes mais uma vez, aprofundando tensões e ódios que geram uma violência inaceitável''.

O consulado dos Estados Unidos em Benghazi foi atacado na noite de 11 de setembro por um grupo de homens armados, que invadiram e atearam fogo em protesto pelo filme.

Neste mesmo dia, um grupo de manifestantes penetrou no complexo da embaixada dos EUA no Cairo e arrancou a bandeira americana.

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