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Uso contínuo de armas químicas não pode ficar sem resposta, diz May

A chefe de governo britânico afirmou que o ataque químico não pode ficar sem resposta e criticou a Rússia por vetar a participação da ONU nas investigações

Theresa May: a primeira-ministra britânica afirmou que está trabalhando com aliados para que os responsáveis pelo ataque químico sejam responsabilizados (Francois Lenoir/Reuters)
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EFE

Publicado em 11 de abril de 2018 às 13h29.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May , alertou nesta quarta-feira que o "contínuo uso de armas químicas não pode ficar sem resposta", em relação ao suposto ataque com esse tipo de armamento ocorrido na cidade síria de Duma no último sábado.

"Estamos trabalhando com nossos aliados. Temos trabalhado para compreender que ocorreu e estamos alcançando esse conhecimento de forma rápida", disse May durante uma visita a Birmingham, na Inglaterra.

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A chefe do governo britânico ressaltou que "todos os indícios" sugerem que o regime sírio de Bashar al Assad "foi o responsável" pelo suposto ataque químico, no qual morreram aproximadamente 70 pessoas.

Cerca de 500 pessoas foram atendidas em centros médicos com sintomas de exposição a agentes químicos e pelo menos 43 dos mortos apresentavam quadros relacionados com uma exposição a substâncias tóxicas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Trabalharemos com os nossos aliados mais próximos para ver como podemos garantir que os responsáveis prestem contas e como podemos prevenir e impedir no futuro a catástrofe humanitária provocada pelo uso de armas químicas", acrescentou May.

A primeira-ministra se mostrou "horrorizada, mas não surpreendida" com a decisão da Rússia de vetar na terça-feira uma resolução nas Nações Unidas que pretendia criar um grupo para esclarecer as circunstâncias do ataque.

"Agora as Nações Unidas não podem ter um papel nas investigações", lamentou May.

 

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