São Paulo - Trinta anos se passaram desde a tragédia nuclear da usina de Chernobyl , na Ucrânia, mas o cenário pós-apocalíptico permanece como uma espécie de condenação eterna. Isso pode mudar.
Se o solo, o ar e a água foram contaminados, o sol ainda brilha igual e é com ajuda dele que o governo do país pretende "ressuscitar" a região, construindo uma megafazenda de geração de energia solar .
O governo da Ucrânia está em busca de investidores para essa empreitada, relata a agência de notícias Bloomberg, que deverá ocupar a zona de exlusão, área que se estende por um raio de 30 km ao redor da usina e onde a incidência de luz natural é abundante.
"O lugar realmente tem bom potencial para a energia renovável", disse o ministro do Meio Ambiente da Ucrânia, Ostap Semerak, à Bloomberg. "Nós já temos linhas de transmissão de alta tensão que foram anteriormente utilizadas para as centrais nucleares e a terra é muito barata".
Autoridades ucranianas dizem que empresas norte-americanas e canadenses estão interessados em investir no projeto. Ainda segundo a agência, o governo daquele país espera iniciar a instalação dos painéis solares antes do final do ano.
Além de dar um sopro de vida para a região, a usina solar deve ajudar a Ucrânia a reduzir sua dependência de gás natural da vizinha Rússia. Os dois países têm uma longa história de atribulações envolvendo o fornecimento de energia.
São Paulo - A seleção representa algumas das melhores e mais belas
fotos do concurso internacional Fotógrafo Ambiental do Ano da Atkins CIWEM, que revelam o impacto poderoso que tanto os seres humanos como a
natureza em fúria têm no mundo que nos rodeia. Em destaque está a foto campeã, "Incêndio florestal", feita no Canadá pela fotógrafa Sara Lindström. "Foi um dia excepcionalmente quente em julho no sul de Alberta, quando me deparei com esta enorme pluma de fumaça rosada subindo alto em direção ao céu. As grandes chamas se espalhavam pela terra seca, fiquei completamente hipnotizada, com medo e pavor", contou. O concurso vai expor 60 obras na Royal Geographical Society, em Londres, até o dia 22 de agosto. Aberta a fotógrafos profissionais e amadores de todas as idades e lugares, a competição destaca imagens que mostrem, com originalidade e beleza, a ligação dinâmica entre as questões ambientais e sociais. Clique nas imagens e confira.
2 /16(Divulgação / Atkins CIWEM Environmental Photographer of the Year)
"Poser" por Luke Massey (Chicago, EUA)
3 /16(S L Shanth Kumar/2016 EPOTY)
"Perdendo o chão por um desastre provocado", por SL Kumar Shanth (Chennai, Índia)
4 /16(Pooyan Shadpoor/2016 EPOTY)
"Houcheraghi", por Pooyan Shadpoor (Irã)
5 /16(Eric Madeja/ EPOTY 2016)
"Cultivando algas", por Eric Madeja (Borneo)
6 /16( Richard Sidey, 2016 EPOTY)
"Fazenda de pérolas", por Richard Sidey (Manihiki, ilha na Oceania)
7 /16(Sandra Hoyn/2016 EPOTY)
"Coletes salva-vida na ilha grega de Lesbos", por Sandra Hoyn (Grécia)
8 /16(Pedram Yazdani/2016 EPOTY)
"Areia", por Pedram Yazdani (Lago Urmia, Irã)
9 /16(Ray Toh/ EPOTY 2016)
"Agulha do mar", por Ray Toh (Qatar)
10 /16(Jonathan Fontaine/2016 EPOTY)
"A pior seca em 50 anos", por Jonathan Fontaine (Etiópia)
11 /16(Ruben Salgado Escudero/ EPOTY 2016)
"Retratos solares Índia", por Ruben Salgado Escudero (Índia)
12 /16(Mustafa Abdul Hadi/ EPOTY 2016)
"Atrás do Taj Mahal", por Mustafa Abdul Hadi (Índia)
13 /16(Antonio Busiello/ EPOTY 2016)
"Veneza afundando", por Antonio Busiello (Veneza, Itália)
14 /16(Larry Louie/ EPOTY 2016)
"Energia Geotérmica", por Larry Louie (Islândia)
15 /16(Oksana Lefimenko/ EPOTY 2016)
"Lírios aquáticos", por Oksana Lefimenko (Kharkiv, Ucrânia)
16 /16(Divulgação/ Environmental Photographer of the Year 2016)
"Incêndio florestal", por Sara Lindström (Banff, Canadá)