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Uma em cada 4 funcionárias do Banco Mundial já sofreu assédio

A pesquisa define o assédio como qualquer ação de natureza sexual que interfira com o trabalho ou crie um ambiente intimidador

A pesquisa falou com 5.056 pessoas dentre os cerca de 24 mil funcionários da instituição e entidades associadas (Win McNamee/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de julho de 2018 às 12h18.

Pesquisa realizada pela Associação de Funcionários do Banco Mundial aponta que 25% das funcionárias já sofreram assédio na instituição. Entre os homens, o porcentual dos que afirmam ter passado por alguma violência de natureza sexual foi de apenas 4%.

O levantamento, o qual o jornal El País teve acesso, foi obtido a partir das respostas de 5.056 pessoas dentre os cerca de 24 mil funcionários (permanentes e temporários) da instituição e entidades associadas.

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A pesquisa define o assédio como casos de "avanço indesejado, pedidos de favores sexuais" ou qualquer outra ação de natureza sexual que interfira com o trabalho ou crie um ambiente intimidador.

Apenas 12% das pessoas disseram ter denunciado os episódios de assédio (14% entre as mulheres) e a maioria se declarou insatisfeita com as consequências tomadas pelo banco após as denúncias.

Daqueles que não reclamaram publicamente, 32% temiam sofrer consequências se o fizessem, 27% acreditam que nada iria mudar e 23% não confiam no sistema. Dos que reclamaram publicamente, 18% disseram ter sofrido represálias.

Dentro da pesquisa, 57% dos participantes eram mulheres, 40%, homens e 3% não se identificaram. Dois terços dos funcionários do Banco Mundial trabalham na sede em Washington, onde houve mais queixas de abuso do que em escritórios em outros países.

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