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Um mês após a explosão em Beirute, ainda há sinais de vida sob escombros

Segundo um socorrista que faz buscas no local do acidente, equipamentos detectaram pulsos. Um cão de resgate identificou movimentos embaixo de um prédio

 (Bader Helal/Reuters)

(Bader Helal/Reuters)

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Clara Cerioni

Publicado em 3 de setembro de 2020 às 18h27.

Última atualização em 3 de setembro de 2020 às 19h10.

Equipes de resgate que vasculhavam escombros em uma área residencial após uma enorme explosão no Porto de Beirute, capital do Líbano, em 4 de agosto, detectaram sinais de vida sob os destroços, disse um socorrista nesta quinta-feira, 3.

"Esses [sinais de respiração e pulso], junto com o sensor de temperatura, significam que há uma possibilidade de vida", disse o socorrista Eddy Bitar a repórteres.

Ele concedeu entrevista depois que a agência de notícias estatal do Líbano informou que uma equipe com um cão de resgate detectou movimento sob um prédio desabado na área de Gemmayze, uma das mais atingidas pela explosão em Beirute.

Desastre

Tanques que armazenavam grande quantidade de nitrato de amônio explodiram, após um incêndio, deixando 6.000 feridos e quase 200 mortos. Logo depois, uma onda de protestos começou, levando à renúncia do primeiro-ministro Hassan Diab. Na segunda-feira, 31, a população elegeu um novo ministro, o embaixador na Alemanha, Mustapha Adib.

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