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UE tem meta de vacinar pelo menos 70% da população do bloco até o 3º trim.

No curto prazo, a UE espera vacinar 80% dos profissionais de saúde e idosos acima de 80 anos até março

UE: segundo o dirigente, mais "uma ou duas" vacinas devem ser aprovadas pela Agência de Medicamentos Europeia (Bloomberg/Bloomberg)

UE: segundo o dirigente, mais "uma ou duas" vacinas devem ser aprovadas pela Agência de Medicamentos Europeia (Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 14h25.

Última atualização em 19 de janeiro de 2021 às 14h36.

A União Europeia (UE) estabeleceu como meta em seu programa de vacinação contra a covid-19 imunizar pelo menos 70% da população do bloco até o terceiro trimestre de 2021, segundo afirmou nesta terça-feira, 19, o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, em coletiva de imprensa do órgão.

No curto prazo, a UE espera vacinar 80% dos profissionais de saúde e idosos acima de 80 anos até março, segundo Schinas. Para ele, apesar de "ousados", os objetivos podem ser alcançados pelo bloco e seus Estados-membros.

Schinas se mostrou confiante ao dizer que a UE terá uma quantidade robusta de doses de vacinas em seu portfólio, a fim de atingir as metas propostas pelas lideranças do bloco.

Segundo o dirigente, mais "uma ou duas" vacinas devem ser aprovadas pela Agência de Medicamentos Europeia (EMA, na sigla em inglês) em breve e, ao fim do processo de regularização dos imunizantes, os países-membros devem ter acesso a sete ou oito diferentes vacinas para combater o coronavírus. "Todos os europeus terão acesso a vacinas seguras em algum momento", assegurou Schinas.

Na próxima quinta-feira, dia 21, líderes da UE se reunirão para discutir detalhes do plano de vacinação. Para o momento, todos os membros do bloco concordaram que os esforços devem ser feitos de forma conjunta, disse Schinas. "Movimentos bilaterais não se sobrepõem ao plano de vacinação da UE.

A única abordagem a ser feita será pelo sistema de compra coletiva de vacinas das empresas que tiveram autorização da EMA" como foi acordado entre as lideranças, completou o vice-presidente da Comissão Europeia.

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