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UE suspende maioria de sanções ao Zimbábue após referendo

Decisão foi tomada depois que os eleitores do país aprovaram uma nova Constituição que limita os poderes presidenciais e abre caminho para uma eleição

Robert Mugabe: o Zimbábue tem sido governado por uma coalizão instável desde que o presidente do país, Robert Mugabe, e o primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai, foram forçados a firmar um acordo para compartilhar o poder em 2008. (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 19h18.

Bruxelas - A União Europeia suspendeu a maioria das sanções contra o Zimbábue nesta segunda-feira depois que os eleitores do país aprovaram uma nova Constituição que limita os poderes presidenciais e abre caminho para uma eleição.

A medida é o passo de maior alcance até agora na estratégia da União Europeia de aliviar as sanções para encorajar a reforma política e econômica no país do sul da África.

O Zimbábue tem sido governado por uma coalizão instável desde que o presidente do país, Robert Mugabe, e o primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai, foram forçados a firmar um acordo para compartilhar o poder após uma disputada votação em 2008.

"A UE ... concordou hoje em suspender imediatamente a aplicação de medidas contra 81 pessoas e oito entidades", afirmou a chefe de Política Externa da UE, Catherine Ashton, em comunicado.

Dez pessoas, incluindo Mugabe, e duas empresas, como a estatal mineradora ZMDC, permanecem na lista de sanções, com congelamento de bens e proibição de viajar, disse uma fonte do bloco europeu.

Um número de "importantes tomadores de decisão" permanecerá sob sanções da UE até que eleições pacíficas, transparentes e credíveis tenham sido realizadas, disse Ashton.

O Zimbábue deve realizar eleições presidenciais e parlamentares no segundo semestre, o que representará um confronto entre os rivais políticos Mugabe e Tsvangirai.

A União Europeia impôs sanções ao Zimbábue pela primeira vez em 2002 em protesto contra os abusos de direitos humanos e violações da democracia sob o regime de Mugabe.

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O Zimbábue tem sido governado por uma coalizão instável desde que o presidente do país, Robert Mugabe, e o primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai, foram forçados a firmar um acordo para compartilhar o poder após uma disputada votação em 2008.

"A UE ... concordou hoje em suspender imediatamente a aplicação de medidas contra 81 pessoas e oito entidades", afirmou a chefe de Política Externa da UE, Catherine Ashton, em comunicado.

Dez pessoas, incluindo Mugabe, e duas empresas, como a estatal mineradora ZMDC, permanecem na lista de sanções, com congelamento de bens e proibição de viajar, disse uma fonte do bloco europeu.

Um número de "importantes tomadores de decisão" permanecerá sob sanções da UE até que eleições pacíficas, transparentes e credíveis tenham sido realizadas, disse Ashton.

O Zimbábue deve realizar eleições presidenciais e parlamentares no segundo semestre, o que representará um confronto entre os rivais políticos Mugabe e Tsvangirai.

A União Europeia impôs sanções ao Zimbábue pela primeira vez em 2002 em protesto contra os abusos de direitos humanos e violações da democracia sob o regime de Mugabe.

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