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UE revela plano para combater financiamento ao terrorismo

A estratégia segue duas diretrizes: sufocar as contes de renda de organizações terroristas e acompanhar os movimentos de fundos e ativos para traçar terroristas


	Bandeiras da União Europeia: muitas das propostas serão incorporadas à legislação já existente contra a lavagem de dinheiro
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Bandeiras da União Europeia: muitas das propostas serão incorporadas à legislação já existente contra a lavagem de dinheiro (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 13h42.

Bruxelas - A União Europeia apresentou nesta terça-feira seus planos para rastrear e coibir o financiamento a atividades terroristas em todos os países do bloco.

O chamado plano de ação, lançado pela Comissão Europeia, inclui a limitação de movimentos ilícitos de dinheiro, o congelamento de contas e ativos e também um maior compartilhamento de dados financeiros, como foi pedido pela França, país que está na dianteira dos esforços do bloco após os ataques de novembro, em Paris.

A estratégia segue duas diretrizes: sufocar as contes de renda de organizações terroristas e acompanhar os movimentos de fundos e ativos para traçar terroristas.

"Temos que seguir o dinheiro e cortar os recursos desses grupos para levar adiante esses ataques odiosos", disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.

"Ao atingi-los em seus bolsos, nós reduzimos sua capacidade de viajar, comprar armas e explosivos, se esconder em nossas cidades e espalhar o ódio e o medo pela internet".

Muitas das propostas serão incorporadas à legislação já existente contra a lavagem de dinheiro.

Entre elas, exigências de checagem em caso de operações financeiras vindas de países tidos como de alto risco - onde níveis baixos de proteção permitem que terroristas circulem dinheiro mais livremente.

A Comissão Europeia também irá melhorar a identificação das chamadas transações anônimas, que podem ser utilizadas moedas virtuais como o bitcoin. Cartões pré-pagos também sofrerão maior escrutínio em caso de compras de passagens aéreas e armas.

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