UE pode pressionar bancos gregos para mudar dívida
Aumenta pressão para que os credores aceitem o adiamento do pagamento da Grécia
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2011 às 13h13.
Bruxelas - A União Europeia (UE) pode pressionar os bancos gregos, principais credores domésticos do governo, a aceitarem uma ampliação nos prazos de vencimento da dívida, como parte de um novo plano do bloco destinado a conter a deterioração do Orçamento grego, disse uma autoridade.
Funcionários europeus têm se mostrado cada vez mais convencidos de que a dívida da Grécia, agora em mais de 340 bilhões de euros, terá de ter seu "perfil alterado", ou reprofiled, na expressão em inglês que vem sendo usada para indicar o reescalonamento dos vencimentos. Isso envolveria o adiamento nos pagamentos aos credores do setor privado do país para que o governo tenha tempo para implementar as reformas e reduzir os encargos da dívida.
As autoridades têm rejeitado que os credores da Grécia, em sua maioria grandes bancos europeus cujas bases estão fora do país, sejam forçados a aceitar o atraso nos pagamento. Mas os bancos domésticos da Grécia podem ser pressionados a estender o vencimento da dívida, disse a fonte. "Faz sentido que eles se engajem numa operação para garantir a sustentabilidade de seu país", disse a autoridade.
Os credores domésticos detêm 38% da dívida grega, segundo estimativas divulgadas em abril pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A fonte destacou que esta estratégia teria de ser aprovada por outros governos da Zona do Euro. O Banco Central Europeu (BCE) tem se declarado fortemente contrário à ampliação dos vencimento da dívida da Grécia. As informações são da Dow Jones.
Bruxelas - A União Europeia (UE) pode pressionar os bancos gregos, principais credores domésticos do governo, a aceitarem uma ampliação nos prazos de vencimento da dívida, como parte de um novo plano do bloco destinado a conter a deterioração do Orçamento grego, disse uma autoridade.
Funcionários europeus têm se mostrado cada vez mais convencidos de que a dívida da Grécia, agora em mais de 340 bilhões de euros, terá de ter seu "perfil alterado", ou reprofiled, na expressão em inglês que vem sendo usada para indicar o reescalonamento dos vencimentos. Isso envolveria o adiamento nos pagamentos aos credores do setor privado do país para que o governo tenha tempo para implementar as reformas e reduzir os encargos da dívida.
As autoridades têm rejeitado que os credores da Grécia, em sua maioria grandes bancos europeus cujas bases estão fora do país, sejam forçados a aceitar o atraso nos pagamento. Mas os bancos domésticos da Grécia podem ser pressionados a estender o vencimento da dívida, disse a fonte. "Faz sentido que eles se engajem numa operação para garantir a sustentabilidade de seu país", disse a autoridade.
Os credores domésticos detêm 38% da dívida grega, segundo estimativas divulgadas em abril pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A fonte destacou que esta estratégia teria de ser aprovada por outros governos da Zona do Euro. O Banco Central Europeu (BCE) tem se declarado fortemente contrário à ampliação dos vencimento da dívida da Grécia. As informações são da Dow Jones.