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UE pede explicações à Espanha sobre morte de imigrantes

Comissão disse que irá pedir explicações sobre os motivos de a polícia ter disparado balas de borracha contra imigrantes

Imigrante segura um cartaz durante um protesto pela morte de imigrantes no enclave espanhol de Ceuta, em Madri, na Espanha (Juan Medina/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 19h50.

Madri - A Comissão Europeia disse nesta sexta-feira que irá pedir explicações à Espanha sobre os motivos de a polícia ter disparado balas de borracha contra imigrantes que tentavam nadar do Marrocos para o enclave espanhol de Ceuta, no norte da África.

Pelo menos 12 pessoas afogaram-se no incidente em 6 de fevereiro que provocou protestos na Espanha sobre sua política de imigração.

"A comissão considera que as autoridades espanholas têm a responsabilidade de olhar para as circunstâncias desse incidente particular em Ceuta", disse Michele Cercone, porta-voz da comissária para assuntos internos da União Europeia, Cecilia Malmstrom.

Cecilia afirmou em seu perfil do Twitter estar "muito preocupada com o fato de a polícia de fronteira espanhola usar balas de borracha para impedir imigrantes".

"Espero esclarecimentos das autoridades", disse ela.

As leis da União Europeia estabelecem que as medidas de vigilância das fronteiras devem ser proporcionais aos objetivos pretendidos, respeitar os direitos fundamentais e a dignidade humana e devem ser levadas de acordo com leis de proteção a refugiados.

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"A comissão considera que as autoridades espanholas têm a responsabilidade de olhar para as circunstâncias desse incidente particular em Ceuta", disse Michele Cercone, porta-voz da comissária para assuntos internos da União Europeia, Cecilia Malmstrom.

Cecilia afirmou em seu perfil do Twitter estar "muito preocupada com o fato de a polícia de fronteira espanhola usar balas de borracha para impedir imigrantes".

"Espero esclarecimentos das autoridades", disse ela.

As leis da União Europeia estabelecem que as medidas de vigilância das fronteiras devem ser proporcionais aos objetivos pretendidos, respeitar os direitos fundamentais e a dignidade humana e devem ser levadas de acordo com leis de proteção a refugiados.

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