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Os ministros da Defesa da União Europeia (UE) iniciaram nesta quarta-feira, 8, uma reunião em Estocolmo para discutir os planos de acumular munições no valor de um bilhão de euros (5,4 bilhões de reais) para ajudar a Ucrânia e fazer pedidos conjuntos de mais material bélico.

Em sua luta para resistir à invasão iniciada pela Rússia há um ano, a Ucrânia enfrenta escassez de munições, projéteis e obuses de 155 milímetros. E as reservas europeias estão quase no fim.

Em Estocolmo, os ministros da UE se reúnem com o homólogo ucraniano, Oleksii Reznikov, com quem discutem a estratégia para manter o fluxo de ajuda à Ucrânia e reforçar a indústria europeia de Defesa.

Ao chegar à reunião, Reznikov disse que a prioridade ucraniana envolve "os sistemas de defesa aérea. E também munições, munições e mais munições".

A primeira parte do plano, como foi estabelecido pelo serviço de política externa da UE, prevê o uso de um bilhão de euros do Fundo Europeu de Apoio à Paz (FEAP) para fazer com que os Estados-membros enviem munições de suas reservas à Ucrânia.

Há dúvidas sobre quantos projéteis os países da UE podem separar de seus estoques para ajudar a Ucrânia sem deixar o bloco vulnerável. Os ministros da Defesa também pretendem discutir o tema.

"Não sei qual é o nível das reservas, por isso que estamos aqui, juntos", disse o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, ao chegar ao encontro.

A segunda parte do plano é unir as demandas da UE e da Ucrânia para elaborar pedidos conjuntos de larga escala que incentivariam os produtores de munições a aumentar sua capacidade.

Reznikov insiste que o país precisa de "um milhão de projéteis, aproximadamente quatro bilhões de euros" (quase 22 bilhões de reais).

No atual cenário, os países da UE estão avaliando a melhor forma de negociar contratos conjuntos e, assim, evitar a lentidão do processo devido à burocracia.

Também há um debate delicado sobre a compra de munições fora do bloco, pois vários países alegam que a prioridade deve ser ajudar a indústria europeia.

Em termos gerais, há uma sensação clara de que, depois de anos de redução de investimentos após a Guerra Fria, é necessário fazer mais para que as empresas de defesa da UE aumentem a produção rapidamente.

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