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UE decide punir 13 membros do regime sírio

Sanções proíbem viagens à Europa e congelam contas de autoridades sírias; presidente Bashar al-Assad não está incluído

O líder sírio, Bashar al-Assad, escapou das sanções (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 20h59.

Bruxelas- Os países da União Europeia (UE) alcançaram nesta sexta-feira um acordo político para sancionar 13 personalidades do regime sírio em resposta à violenta repressão dos protestos no país, segundo disse à Agência Efe uma fonte diplomática.

Na lista não aparece, entretanto, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, apesar de vários estados-membros terem pressionado para que seu nome seja incluído.

As sanções serão adotadas formalmente no início da próxima semana e vão incluir a proibição de viajar à Europa e o congelamento de ativos em território comunitário dos envolvidos, pela mesma fonte.

Por meio do chamado "procedimento de silêncio", a aprovação se dá pelo qual um texto é adotado em uma determinada data se nenhum país se pronunciar contra.

As medidas estipuladas para a Síria são as que os 27 impuseram em casos anteriores contra os regimes que reprimiram com violência a onda de manifestações no mundo árabe nos últimos meses.

A exclusão de Bashar al-Assad da lista de sancionados não significa que não possa ser afetado em um futuro próximo, porque este tipo de lista é alvo de constante revisão e pode ser ampliada rapidamente.

Este será o primeiro pacote europeu de sanções contra a Síria, mas poderia ser acompanhado em breve de novas medidas.

Na última sexta-feira, os embaixadores dos 27 acordaram impor embargo de armas à Síria, uma ação que ainda não entrou em vigor porque os analistas europeus continuam trabalhando nela para torná-la efetiva em breve.

Nessa reunião, os estados-membros se comprometeram também em revisar "todos os aspectos de sua cooperação com as autoridades sírias", como explicou em comunicado a chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton.

Os programas de cooperação em vigor incluem uma verba de 129 milhões de euros no período 2011-2013 para apoiar reformas políticas e econômicas e uma bolsa de investimentos de 1,3 bilhão de euros por meio do Banco Europeu de Investimentos (BEI), uma das mais importantes na região.

Desde 2007, a União concedeu ao país árabe 80 milhões de euros para ajudar as autoridades a enfrentar a chegada de refugiados iraquianos.

Ao mesmo tempo, os 27 acordaram paralisar qualquer avanço em direção ao acordo de associação com a Síria, que o bloco oferecia a Damasco há anos, mas que nunca chegou a concretizar-se.

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Na lista não aparece, entretanto, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, apesar de vários estados-membros terem pressionado para que seu nome seja incluído.

As sanções serão adotadas formalmente no início da próxima semana e vão incluir a proibição de viajar à Europa e o congelamento de ativos em território comunitário dos envolvidos, pela mesma fonte.

Por meio do chamado "procedimento de silêncio", a aprovação se dá pelo qual um texto é adotado em uma determinada data se nenhum país se pronunciar contra.

As medidas estipuladas para a Síria são as que os 27 impuseram em casos anteriores contra os regimes que reprimiram com violência a onda de manifestações no mundo árabe nos últimos meses.

A exclusão de Bashar al-Assad da lista de sancionados não significa que não possa ser afetado em um futuro próximo, porque este tipo de lista é alvo de constante revisão e pode ser ampliada rapidamente.

Este será o primeiro pacote europeu de sanções contra a Síria, mas poderia ser acompanhado em breve de novas medidas.

Na última sexta-feira, os embaixadores dos 27 acordaram impor embargo de armas à Síria, uma ação que ainda não entrou em vigor porque os analistas europeus continuam trabalhando nela para torná-la efetiva em breve.

Nessa reunião, os estados-membros se comprometeram também em revisar "todos os aspectos de sua cooperação com as autoridades sírias", como explicou em comunicado a chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton.

Os programas de cooperação em vigor incluem uma verba de 129 milhões de euros no período 2011-2013 para apoiar reformas políticas e econômicas e uma bolsa de investimentos de 1,3 bilhão de euros por meio do Banco Europeu de Investimentos (BEI), uma das mais importantes na região.

Desde 2007, a União concedeu ao país árabe 80 milhões de euros para ajudar as autoridades a enfrentar a chegada de refugiados iraquianos.

Ao mesmo tempo, os 27 acordaram paralisar qualquer avanço em direção ao acordo de associação com a Síria, que o bloco oferecia a Damasco há anos, mas que nunca chegou a concretizar-se.

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