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Ucranianos protestam contra idioma russo

A Câmara aprovou às pressas o projeto de lei do idioma na terça-feira, minutos depois de uma proposta surpresa de um deputado pró-Yanukovich

Primeira-ministra ucraniana Yulia Tymoshenko - A disputa animou a oposição ucraniana, enfraquecida com a prisão de sua líder, a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko (©AFP / Sergei Supinsky)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 15h49.

Kiev - A polícia disparou gás lacrimogêneo e usou cassetetes para dispersar centenas de manifestantes em Kiev, nesta quarta-feira, depois que o Parlamento aprovou tornar o russo, e não o ucraniano, o principal idioma nas escolas e governos locais em algumas partes da ex-república soviética.

Os confrontos ocorreram depois que os manifestantes, liderados por parlamentares da oposição que defendem o papel do ucraniano como a língua oficial única, reuniram-se na frente de um edifício onde o presidente Viktor Yanukovich realizaria uma entrevista coletiva.

A Câmara aprovou às pressas o projeto de lei do idioma na terça-feira, minutos depois de uma proposta surpresa de um deputado pró-Yanukovich, dando aos adversários pouco tempo para dar seu voto e provocando brigas no Parlamento e nas ruas.

Embora o projeto de lei precise da assinatura de Yanukovich e do presidente do Parlamento, Volodymyr Lytvyn, --que ofereceu sua renúncia-- para se tornar lei, os manifestantes tomaram as ruas e ficaram lá durante a noite para fazer pressão sobre o presidente.

A disputa animou a oposição ucraniana, enfraquecida com a prisão de sua líder, a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, em outubro passado por acusações de abuso de poder.

Tymoshenko também enfrenta acusações paralelas de evasão fiscal em um julgamento marcado para ser retomado na próxima terça-feira, e vai tentar anular a sua convicção inicial em audiências separadas em 12 de julho.

A Ucrânia manteve o caso escondido enquanto co-organizou a Euro 2012 por três semanas em junho, mas Yanukovich voltou agora a lidar com as relações turbulentas com o Ocidente e divisões políticas internas.

"Há milhões de nós e não podemos fingir que nada aconteceu", disse Vitali Klitschko, campeão mundial peso-pesado de boxe, que fundou seu próprio partido de oposição e participou do protesto desta quarta-feira.

O próprio Klitschko teve que lavar os olhos por causa do gás lacrimogêneo e seu braço esquerdo estava enfaixado por causa de um corte sofrido na confusão.

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Kiev - A polícia disparou gás lacrimogêneo e usou cassetetes para dispersar centenas de manifestantes em Kiev, nesta quarta-feira, depois que o Parlamento aprovou tornar o russo, e não o ucraniano, o principal idioma nas escolas e governos locais em algumas partes da ex-república soviética.

Os confrontos ocorreram depois que os manifestantes, liderados por parlamentares da oposição que defendem o papel do ucraniano como a língua oficial única, reuniram-se na frente de um edifício onde o presidente Viktor Yanukovich realizaria uma entrevista coletiva.

A Câmara aprovou às pressas o projeto de lei do idioma na terça-feira, minutos depois de uma proposta surpresa de um deputado pró-Yanukovich, dando aos adversários pouco tempo para dar seu voto e provocando brigas no Parlamento e nas ruas.

Embora o projeto de lei precise da assinatura de Yanukovich e do presidente do Parlamento, Volodymyr Lytvyn, --que ofereceu sua renúncia-- para se tornar lei, os manifestantes tomaram as ruas e ficaram lá durante a noite para fazer pressão sobre o presidente.

A disputa animou a oposição ucraniana, enfraquecida com a prisão de sua líder, a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, em outubro passado por acusações de abuso de poder.

Tymoshenko também enfrenta acusações paralelas de evasão fiscal em um julgamento marcado para ser retomado na próxima terça-feira, e vai tentar anular a sua convicção inicial em audiências separadas em 12 de julho.

A Ucrânia manteve o caso escondido enquanto co-organizou a Euro 2012 por três semanas em junho, mas Yanukovich voltou agora a lidar com as relações turbulentas com o Ocidente e divisões políticas internas.

"Há milhões de nós e não podemos fingir que nada aconteceu", disse Vitali Klitschko, campeão mundial peso-pesado de boxe, que fundou seu próprio partido de oposição e participou do protesto desta quarta-feira.

O próprio Klitschko teve que lavar os olhos por causa do gás lacrimogêneo e seu braço esquerdo estava enfaixado por causa de um corte sofrido na confusão.

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