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Ucrânia lembra vítimas de acidente nuclear de Chernobyl

200 toneladas de material físsil com uma radioatividade equivalente a entre 100 e 500 bombas atômicas como a de Hiroshima se espalharam pelo ar

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2015 às 09h30.

Kiev - A Ucrânia lembra neste domingo as vítimas do acidente nuclear na usina de Chernobyl , o maior na história do uso pacífico da energia atômica, que aconteceu há 29 anos.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, liderou os atos na central de Chernobyl onde, na madrugada de 26 de abril de 1986 uma série de erros provocou a explosão de um reator.

200 toneladas de material físsil com uma radioatividade de 50 milhões de curios, equivalente a entre 100 e 500 bombas atômicas como a de Hiroshima se espalharam pelo ar, e contaminaram uma área de quase 200 mil quilômetros quadrados

A radiação afetou mais de cinco milhões de pessoas, principalmente em Rússia, Ucrânia e Belarus, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Mais de 600 mil pessoas participaram dos trabalhos de contenção da catástrofe e suas consequências.

Em apenas 206 dias, 90 mil homens construíram um cubo com 400 mil metros cúbicos de concreto e sete mil toneladas de estruturas metálicas, conhecido como "sarcófago", sobre o reator estragado para interromper a fuga de material radioativo.

Com o passar dos anos, pelo efeito da radioatividade e de outros fatores, o "sarcófago" começou a deteriorar-se.

Na opinião dos especialistas, os danos na estrutura do cubo poderiam causar o desabamento da parte superior, o que teria consequências equiparáveis às do acidente de 1986.

Por isso, com ajuda da comunidade internacional, a Ucrânia começou a construção de uma nova estrutura que cobrirá o "sarcófago" e que deve garantir durante o próximo século a segurança do entorno do reator danificado.

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O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, liderou os atos na central de Chernobyl onde, na madrugada de 26 de abril de 1986 uma série de erros provocou a explosão de um reator.

200 toneladas de material físsil com uma radioatividade de 50 milhões de curios, equivalente a entre 100 e 500 bombas atômicas como a de Hiroshima se espalharam pelo ar, e contaminaram uma área de quase 200 mil quilômetros quadrados

A radiação afetou mais de cinco milhões de pessoas, principalmente em Rússia, Ucrânia e Belarus, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Mais de 600 mil pessoas participaram dos trabalhos de contenção da catástrofe e suas consequências.

Em apenas 206 dias, 90 mil homens construíram um cubo com 400 mil metros cúbicos de concreto e sete mil toneladas de estruturas metálicas, conhecido como "sarcófago", sobre o reator estragado para interromper a fuga de material radioativo.

Com o passar dos anos, pelo efeito da radioatividade e de outros fatores, o "sarcófago" começou a deteriorar-se.

Na opinião dos especialistas, os danos na estrutura do cubo poderiam causar o desabamento da parte superior, o que teria consequências equiparáveis às do acidente de 1986.

Por isso, com ajuda da comunidade internacional, a Ucrânia começou a construção de uma nova estrutura que cobrirá o "sarcófago" e que deve garantir durante o próximo século a segurança do entorno do reator danificado.

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