Exame Logo

Ucrânia decide competir em Paralimpíada na Rússia

"Nós vamos ficar nos Jogos Paralímpicos", informou a presidente do Comitê Paralímpico Ucraniano, Valeriy Sushkevich

Anéis olímpicos no aeroporto de Sochi: movimentação militar russa pela Ucrânia gerou expectativa de que Comitê Paralímpico Ucraniano boicotasse Jogos de Sochi (Alexander Demianchuk/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 15h41.

Sochi - A Ucrânia anunciou nesta sexta-feira que vai competir normalmente nos Jogos Paralímpicos de Inverno, em Sochi, apesar das relações estremecidas com a Rússia.

O governo do país vizinho enviou tropas armadas para a região da Crimeia, leste da Ucrânia, por não concordar com a deposição do presidente Víktor Yanukóvych pelo Parlamento ucraniano.

A movimentação militar russa pela Ucrânia gerou a expectativa de que o Comitê Paralímpico Ucraniano boicotasse os Jogos de Sochi, cuja cerimônia de abertura aconteceu nesta sexta.

"Nós vamos ficar nos Jogos Paralímpicos", informou a presidente do Comitê, Valeriy Sushkevich, após reunião dos dirigentes com os próprios atletas ucranianos.

Sushkevich, no entanto, ressaltou que as circunstâncias estão longe do ideal. "Eu não me lembro de uma situação na qual o país-sede de uma Paralimpíada iniciou uma intervenção em território de outro país durante a realização do evento", criticou o presidente. "Não sei como estará a concentração da equipe no esporte agora".

Ele também afirmou que a delegação ucraniana poderá deixar Sochi a qualquer momento, desde que a escalada militar se intensifique na Crimeia. "Se isso acontecer, nós vamos deixar os Jogos. Não poderemos ficar aqui neste ano", disse Sushkevich, que chegou a se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na quinta-feira. Sushkevich informou que Putin não deu nenhuma garantia aos atletas ucranianos.

Veja também

Sochi - A Ucrânia anunciou nesta sexta-feira que vai competir normalmente nos Jogos Paralímpicos de Inverno, em Sochi, apesar das relações estremecidas com a Rússia.

O governo do país vizinho enviou tropas armadas para a região da Crimeia, leste da Ucrânia, por não concordar com a deposição do presidente Víktor Yanukóvych pelo Parlamento ucraniano.

A movimentação militar russa pela Ucrânia gerou a expectativa de que o Comitê Paralímpico Ucraniano boicotasse os Jogos de Sochi, cuja cerimônia de abertura aconteceu nesta sexta.

"Nós vamos ficar nos Jogos Paralímpicos", informou a presidente do Comitê, Valeriy Sushkevich, após reunião dos dirigentes com os próprios atletas ucranianos.

Sushkevich, no entanto, ressaltou que as circunstâncias estão longe do ideal. "Eu não me lembro de uma situação na qual o país-sede de uma Paralimpíada iniciou uma intervenção em território de outro país durante a realização do evento", criticou o presidente. "Não sei como estará a concentração da equipe no esporte agora".

Ele também afirmou que a delegação ucraniana poderá deixar Sochi a qualquer momento, desde que a escalada militar se intensifique na Crimeia. "Se isso acontecer, nós vamos deixar os Jogos. Não poderemos ficar aqui neste ano", disse Sushkevich, que chegou a se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na quinta-feira. Sushkevich informou que Putin não deu nenhuma garantia aos atletas ucranianos.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEsportesJogos ParalímpicosUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame