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Ucrânia cancela cúpula da Europa Central e Oriental

Dez países europeus que estariam presentes cancelaram suas participações em protesto contra maus tratos sofridos pela líder opositora Yulia Tymoshenko

Além de cancelar a realização da cúpula, as autoridades ucranianas também negaram que Yulia tenha sido maltratada na prisão onde se encontra reclusa (©AFP / Sergei Supinsky)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 09h54.

Kiev - A Ucrânia cancelou oficialmente nesta terça-feira a realização da cúpula dos países da Europa Central e Oriental, encontro que devia ocorrer na cidade ucraniana de Yalta entre os dias 11 e 12 de maio.

"Levando em conta todas as circunstâncias criadas em torno da realização deste evento em Yalta, a Ucrânia decidiu cancelar sua realização", declarou Aleksandr Dikusarov, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia.

O cancelamento da cúpula de Yalta acabou sendo inevitável, já que dez países europeus que estariam presentes no encontro cancelaram suas participações em protesto contra os maus tratos sofridos pela ex-primeira-ministra ucraniana e líder opositora Yulia Tymoshenko, que se encontra em uma prisão ucraniana.

"Devido ao cancelamento da participação dos chefes de vários países europeus, a Ucrânia considera oportuno adiar a realização da cúpula de Yalta", afirmou o porta-voz da diplomacia ucraniana.

Segundo Dikusárov, a nova data para realização da cúpula deverá ser estipulada por canais diplomáticos. Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia tinha informado que "os presidentes da Alemanha, República Tcheca, Eslovênia, Áustria e Itália já haviam avisado que não estariam na reunião".

Além de cancelar a realização da cúpula, as autoridades ucranianas também negaram que Yulia tenha sido maltratada na prisão onde se encontra reclusa.

"Uma coisa podemos afirmar com segurança: não existem fatos que confirmem os maus-tratos ou o uso da força contra Yulia Tymoshenko", assinalou o primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azárov.

Azárov ainda aconselhou os dirigentes europeus a apurar todas as informações antes de tomar qualquer decisão política.

"Sua reação, motivos e comentários são compreensíveis. Mas qualquer informação, especialmente em relação com um político proeminente, deve ser profundamente comprovada por diversas vias antes de qualquer medida", completou o primeiro-ministro.

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Kiev - A Ucrânia cancelou oficialmente nesta terça-feira a realização da cúpula dos países da Europa Central e Oriental, encontro que devia ocorrer na cidade ucraniana de Yalta entre os dias 11 e 12 de maio.

"Levando em conta todas as circunstâncias criadas em torno da realização deste evento em Yalta, a Ucrânia decidiu cancelar sua realização", declarou Aleksandr Dikusarov, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia.

O cancelamento da cúpula de Yalta acabou sendo inevitável, já que dez países europeus que estariam presentes no encontro cancelaram suas participações em protesto contra os maus tratos sofridos pela ex-primeira-ministra ucraniana e líder opositora Yulia Tymoshenko, que se encontra em uma prisão ucraniana.

"Devido ao cancelamento da participação dos chefes de vários países europeus, a Ucrânia considera oportuno adiar a realização da cúpula de Yalta", afirmou o porta-voz da diplomacia ucraniana.

Segundo Dikusárov, a nova data para realização da cúpula deverá ser estipulada por canais diplomáticos. Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia tinha informado que "os presidentes da Alemanha, República Tcheca, Eslovênia, Áustria e Itália já haviam avisado que não estariam na reunião".

Além de cancelar a realização da cúpula, as autoridades ucranianas também negaram que Yulia tenha sido maltratada na prisão onde se encontra reclusa.

"Uma coisa podemos afirmar com segurança: não existem fatos que confirmem os maus-tratos ou o uso da força contra Yulia Tymoshenko", assinalou o primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azárov.

Azárov ainda aconselhou os dirigentes europeus a apurar todas as informações antes de tomar qualquer decisão política.

"Sua reação, motivos e comentários são compreensíveis. Mas qualquer informação, especialmente em relação com um político proeminente, deve ser profundamente comprovada por diversas vias antes de qualquer medida", completou o primeiro-ministro.

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