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Turquia lutará "até não sobrar terrorista", diz Erdogan

Presidente da Turquia disse que as forças de segurança continuarão a campanha contra o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão

"Continuaremos nossa luta até que abaixem as armas, até que não haja um só terrorista dentro de nossas fronteiras", disse Recep Erdogan (Adem Altan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 17h27.

Ancara - O presidente da Turquia , Recep Tayyip Erdogan, disse nesta terça-feira que as forças de segurança continuarão a campanha contra o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) "até não sobrar nenhum terrorista ".

"Continuaremos nossa luta até que abaixem as armas, até que não haja um só terrorista dentro de nossas fronteiras", declarou durante um ato público televisionado em Ancara.

Erdogan afirmou que a ofensiva aérea contra refúgios do PKK no norte do Iraque e no sudeste da Turquia causou "grandes perdas" à guerrilha curda.

O líder turco acrescentou que o processo de paz iniciado com o PKK há mais de dois anos está "congelado" e acusou esse grupo armado de não ter entendido as vantagens de abandonar as armas.

"O partido que é a extensão política da organização terrorista não pôde transformar o processo de paz em uma oportunidade para resolver os problemas por uma via política", comentou Erdogan em alusão ao partido pró-curdo de esquerda HDP, o quarto do parlamento turco, onde conta com 80 deputados.

Por outro lado, disse que também foram realizadas "operações efetivas" contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), organização que também considerou uma ameaça para a segurança da Turquia.

"Nós não fazemos nenhuma diferença entre as organizações terroristas. Qualquer que seja seu propósito, uma organização terrorista é uma organização terrorista para nós", disse.

Desde que o PKK considerou encerrado o cessar-fogo unilateral no fim de julho, cerca de 30 membros das forças de segurança morreram em diferentes atentados e aproximadamente 400 guerrilheiros curdos perderam a vida com os bombardeios da aviação turca, segundo a agência de notícias governista "Anadolu".

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"Continuaremos nossa luta até que abaixem as armas, até que não haja um só terrorista dentro de nossas fronteiras", declarou durante um ato público televisionado em Ancara.

Erdogan afirmou que a ofensiva aérea contra refúgios do PKK no norte do Iraque e no sudeste da Turquia causou "grandes perdas" à guerrilha curda.

O líder turco acrescentou que o processo de paz iniciado com o PKK há mais de dois anos está "congelado" e acusou esse grupo armado de não ter entendido as vantagens de abandonar as armas.

"O partido que é a extensão política da organização terrorista não pôde transformar o processo de paz em uma oportunidade para resolver os problemas por uma via política", comentou Erdogan em alusão ao partido pró-curdo de esquerda HDP, o quarto do parlamento turco, onde conta com 80 deputados.

Por outro lado, disse que também foram realizadas "operações efetivas" contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), organização que também considerou uma ameaça para a segurança da Turquia.

"Nós não fazemos nenhuma diferença entre as organizações terroristas. Qualquer que seja seu propósito, uma organização terrorista é uma organização terrorista para nós", disse.

Desde que o PKK considerou encerrado o cessar-fogo unilateral no fim de julho, cerca de 30 membros das forças de segurança morreram em diferentes atentados e aproximadamente 400 guerrilheiros curdos perderam a vida com os bombardeios da aviação turca, segundo a agência de notícias governista "Anadolu".

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