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Turquia diz que tem direito de proteger seu espaço aéreo

Em outubro, Turquia e Rússia já tiveram atritos pela entrada de caças russos no espaço turco desde a Síria

Caça russo: "Hoje, quando há aviões que seguem violando o espaço aéreo turco, é preciso considerar a reação de nossas forças armadas" (Ministério da Defesa da Rússia/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 12h34.

Ancara - O governo da Turquia afirmou nesta terça-feira que tem o direito de se proteger contra quem violar as fronteiras do país, depois de ter abatido um avião militar russo perto da divisa do país com a Síria.

"Todos devem saber que tomaremos todas as medidas se alguém violar nossas fronteiras aéreas e terrestres apesar de nossas reiteradas advertências, como sublinhamos mais uma vez no último domingo", disse o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, se referindo a uma cúpula de segurança realizada pelo governo.

"Hoje, quando há aviões que seguem violando o espaço aéreo turco, é preciso considerar a reação de nossas forças armadas. Não temos interesse no território de outro país", completou Davutoglu, que evitou citar explicitamente o incidente com o bombardeiro russo.

Em outubro, Turquia e Rússia já tiveram atritos pela entrada de caças russos no espaço turco desde a Síria, algo que o Kremlin admitiu e atribuiu a um erro causado pelo mau tempo.

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia convocou hoje o conselheiro chefe da embaixada russa em Ancara, Sergey Panov, porque o embaixador, Andrei Karlov, está em Istambul, para preparar a visita do ministro do chanceler russo, Sergei Lavrov, ao país.

A viagem de Lavrov, porém, foi cancelada após o incidente de hoje.

Dois caças F-16 turcos derrubaram hoje um bombardeiro russo Su-24 na fronteira sírio-turca por ter violado o espaço aéreo da Turquia, fato negado por Moscou.

De acordo com um comunicado divulgado pela cúpula militar da Turquia, o avião russo teria invadido o espaço aéreo do país em Yaylagad, no sul da província de Hatay, apesar de dez advertências enviadas pela aviação turca em um período de cinco minutos.

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Ancara - O governo da Turquia afirmou nesta terça-feira que tem o direito de se proteger contra quem violar as fronteiras do país, depois de ter abatido um avião militar russo perto da divisa do país com a Síria.

"Todos devem saber que tomaremos todas as medidas se alguém violar nossas fronteiras aéreas e terrestres apesar de nossas reiteradas advertências, como sublinhamos mais uma vez no último domingo", disse o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, se referindo a uma cúpula de segurança realizada pelo governo.

"Hoje, quando há aviões que seguem violando o espaço aéreo turco, é preciso considerar a reação de nossas forças armadas. Não temos interesse no território de outro país", completou Davutoglu, que evitou citar explicitamente o incidente com o bombardeiro russo.

Em outubro, Turquia e Rússia já tiveram atritos pela entrada de caças russos no espaço turco desde a Síria, algo que o Kremlin admitiu e atribuiu a um erro causado pelo mau tempo.

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia convocou hoje o conselheiro chefe da embaixada russa em Ancara, Sergey Panov, porque o embaixador, Andrei Karlov, está em Istambul, para preparar a visita do ministro do chanceler russo, Sergei Lavrov, ao país.

A viagem de Lavrov, porém, foi cancelada após o incidente de hoje.

Dois caças F-16 turcos derrubaram hoje um bombardeiro russo Su-24 na fronteira sírio-turca por ter violado o espaço aéreo da Turquia, fato negado por Moscou.

De acordo com um comunicado divulgado pela cúpula militar da Turquia, o avião russo teria invadido o espaço aéreo do país em Yaylagad, no sul da província de Hatay, apesar de dez advertências enviadas pela aviação turca em um período de cinco minutos.

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