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Turquia começa julgamento por tentativa de assassinato de Erdogan

47 pessoas são suspeitas de terem tentado assassinar o presidente durante o golpe de Estado frustrado de 15 de julho de 2016

Acusado: a procuradoria pediu várias penas de prisão perpétua contra cada um dos acusados (Kenan Gurbuz/Reuters)

Acusado: a procuradoria pediu várias penas de prisão perpétua contra cada um dos acusados (Kenan Gurbuz/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 09h49.

O julgamento contra 47 pessoas suspeitas de terem tentado assassinar o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em um complexo hoteleiro da costa do Mar Egeu durante o golpe de Estado frustrado de 15 de julho começou nesta segunda-feira, em Mugla (oeste).

Entre as 47 pessoas no banco dos réus, 44 estão em prisão preventiva e as outras três, que estão sendo procuradas, são julgadas à revelia.

Os acusados, alguns de terno e gravata, foram levados ao tribunal pelas forças de segurança diante das câmeras de televisão e das vaias dos presentes, constataram jornalistas da AFP no local.

Erdogan estava de férias com sua família no balneário de Mármara, na província de Mugla (sudoeste), no dia 15 de julho), quando o golpe de Estado frustrado ocorreu.

Segundo ele, um comando de militares golpistas atacou o complexo hoteleiro no qual se encontrava.

"Se tivesse permanecido ali por mais 10 ou 15 minutos, teria sido assassinado ou capturado", afirmou Erdogan em uma entrevista à CNN no dia 18 de julho.

Dois policiais encarregados da segurança do presidente no hotel morreram em um tiroteio, segundo a acusação.

A procuradoria pediu várias penas de prisão perpétua contra cada um dos acusados, incluindo 37 militares suspeitos de ter realizado o plano.

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