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Turista perdido no deserto sobrevive comendo moscas

Turista alemão que se perdeu no deserto australiano sobreviveu por duas semanas se alimentando de moscas

Daniel Dudzisz, durante a viagem à Austrália: Dudzisz, de 26 anos, havia desaparecido em fevereiro quando realizava uma excursão (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 10h57.

Sidney - Um jovem turista alemão que se perdeu no deserto australiano sobreviveu por duas semanas se alimentando de moscas, revelou a polícia nesta sexta-feira.

Daniel Dudzisz, de 26 anos, havia desaparecido em fevereiro quando realizava uma excursão entre Windorah e Jundah, duas pequenas aldeias de Queensland (leste da Austrália ), uma região pouco povoada.

O jovem, que foi encontrado na quinta-feira por um motociclista, se perdeu após inundações, frequentes na região, segundo explicou à polícia.

Para sobreviver, se alimentou de insetos.

"Ele brincou dizendo que nunca passou fome no deserto, graças à abundância de moscas que podem ser comidas, e que, segundo ele, são fontes de proteína", declarou Mark Henderson, um oficial da polícia local ao canal ABC.

O turista percorria há meses os estados de New South Wales e Queensland, mas mantinha contato regular com as autoridades locais.

Após sair no dia 17 de fevereiro de Windorah em direção a Jundah, uma viagem de quase 90 quilômetros de distância, se viu bloqueado entre duas áreas inundadas pelo rio Barcoo.

"Ele tinha alguns grãos e cereais enlatados, que rapidamente acabaram, e disse que a partir de então só comeu moscas", disse Mark Henderson.

Quando as autoridades de Jundah perceberam que o jovem demorava muito para retornar, lançaram uma operação de busca pela aérea.

O jovem disse à polícia que queria continuar a sua jornada, que o levaria para o Território do Norte, uma região ainda mais isolada do que a que acabara de cruzar.

Daniel Dudzisz não quis ser examinado por um médico.

"Ele estava com muita fome, mas parecia estar em boa forma", disse o policial.

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Para sobreviver, se alimentou de insetos.

"Ele brincou dizendo que nunca passou fome no deserto, graças à abundância de moscas que podem ser comidas, e que, segundo ele, são fontes de proteína", declarou Mark Henderson, um oficial da polícia local ao canal ABC.

O turista percorria há meses os estados de New South Wales e Queensland, mas mantinha contato regular com as autoridades locais.

Após sair no dia 17 de fevereiro de Windorah em direção a Jundah, uma viagem de quase 90 quilômetros de distância, se viu bloqueado entre duas áreas inundadas pelo rio Barcoo.

"Ele tinha alguns grãos e cereais enlatados, que rapidamente acabaram, e disse que a partir de então só comeu moscas", disse Mark Henderson.

Quando as autoridades de Jundah perceberam que o jovem demorava muito para retornar, lançaram uma operação de busca pela aérea.

O jovem disse à polícia que queria continuar a sua jornada, que o levaria para o Território do Norte, uma região ainda mais isolada do que a que acabara de cruzar.

Daniel Dudzisz não quis ser examinado por um médico.

"Ele estava com muita fome, mas parecia estar em boa forma", disse o policial.

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