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Trump usa comentário de Bill Clinton para atacar Hillary

Trump e os republicanos, que desde 2010 se propõem a derrubar a reforma da saúde, não perderam a oportunidade de citar Bill Clinton

Donald Trump: "O modelo de saúde não funciona", insistiu o ex-presidente americano (Chip Somodevilla/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2016 às 10h04.

Bill Clinton colocou a mulher, Hillary , em posição delicada, ao classificar o Sistema de Saúde reformado por Barack Obama de "louco" - um breve comentário, imediatamente aproveitado pelos republicanos.

O ex-presidente americano tende a falar mais livremente do que sua mulher, a candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton. Isso pesou nas prévias do partido em 2009 e voltou a ocorrer na segunda-feira (3) durante um comício em Flint, estado de Michigan (norte).

Aprovada pelo Congresso em 2010, a reforma de Barack Obama permitiu a milhões de pessoas acessar uma cobertura subsidiada de Saúde. Para alguns trabalhadores autônomos e pequenos empresários, porém, cuja renda não lhes permite obter ajuda, os preços dos planos privados aumentaram por efeitos imprevistos no mercado de seguros.

Bill Clinton tentou explicar essas disfuncionalidades do complexo Sistema de cobertura de Saúde americano, que repousa sobre seguros privados e públicos e disse: "temos um sistema louco, no qual 25 milhões de pessoas a mais estão asseguradas, mas aqueles que se esforçam e trabalham 60 horas por semana terminam pagando o dobro do que antes, com uma cobertura equivalente à metade".

"É o mais louco do mundo", comentou.

Ele seguiu seu raciocínio, explicando a reforma proposta por Hillary Clinton: permitir a mais americanos acessar os sistemas públicos de seguros de Saúde Medicare, ou Medicaid, baratos, mas hoje reservado às pessoas de mais de 65 anos e aos mais pobres.

"O modelo de saúde não funciona", insistiu o ex-presidente americano, uma crítica também formulada por Obama e por vários democratas, alguns dos quais querem naciolizar o sistema.

Trump e os republicanos, que desde 2010 se propõem a derrubar a reforma, não perderam a oportunidade de citar Bill Clinton.

"Disse que era a coisa mais louca do mundo, é uma nomeação perfeita", alfinetou o candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump, em Presscott Valley, Arizona.

"Aposto que teve um má noite ontem", acrescentou.

"Francamente, passou muitas noites ruins com Hillary. Quero agradecer-lhe por ter sido honesto", completou o magnata nova-iorquino.

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Bill Clinton colocou a mulher, Hillary , em posição delicada, ao classificar o Sistema de Saúde reformado por Barack Obama de "louco" - um breve comentário, imediatamente aproveitado pelos republicanos.

O ex-presidente americano tende a falar mais livremente do que sua mulher, a candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton. Isso pesou nas prévias do partido em 2009 e voltou a ocorrer na segunda-feira (3) durante um comício em Flint, estado de Michigan (norte).

Aprovada pelo Congresso em 2010, a reforma de Barack Obama permitiu a milhões de pessoas acessar uma cobertura subsidiada de Saúde. Para alguns trabalhadores autônomos e pequenos empresários, porém, cuja renda não lhes permite obter ajuda, os preços dos planos privados aumentaram por efeitos imprevistos no mercado de seguros.

Bill Clinton tentou explicar essas disfuncionalidades do complexo Sistema de cobertura de Saúde americano, que repousa sobre seguros privados e públicos e disse: "temos um sistema louco, no qual 25 milhões de pessoas a mais estão asseguradas, mas aqueles que se esforçam e trabalham 60 horas por semana terminam pagando o dobro do que antes, com uma cobertura equivalente à metade".

"É o mais louco do mundo", comentou.

Ele seguiu seu raciocínio, explicando a reforma proposta por Hillary Clinton: permitir a mais americanos acessar os sistemas públicos de seguros de Saúde Medicare, ou Medicaid, baratos, mas hoje reservado às pessoas de mais de 65 anos e aos mais pobres.

"O modelo de saúde não funciona", insistiu o ex-presidente americano, uma crítica também formulada por Obama e por vários democratas, alguns dos quais querem naciolizar o sistema.

Trump e os republicanos, que desde 2010 se propõem a derrubar a reforma, não perderam a oportunidade de citar Bill Clinton.

"Disse que era a coisa mais louca do mundo, é uma nomeação perfeita", alfinetou o candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump, em Presscott Valley, Arizona.

"Aposto que teve um má noite ontem", acrescentou.

"Francamente, passou muitas noites ruins com Hillary. Quero agradecer-lhe por ter sido honesto", completou o magnata nova-iorquino.

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