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Trump sofre mais uma baixa com saída de porta-voz Sarah Sanders

Sarah é a mais recente de uma longa lista de assessores de alto escalão a partir da Casa Branca

Trump: papel de Sarah Sanders evoluiu de uma assessora graduada a confidente do presidente (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: papel de Sarah Sanders evoluiu de uma assessora graduada a confidente do presidente (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de junho de 2019 às 10h01.

Última atualização em 14 de junho de 2019 às 10h03.

Washington - A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, funcionária extremamente leal ao presidente Donald Trump e de espírito combativo ante a imprensa, deixará o posto no final do mês de olho em um possível futuro político em seu Estado natal do Arkansas, disse Trump na quinta-feira.

Sarah, que trabalhou com Trump desde os primeiros dias de sua campanha nada convencional ao governo e se tornou ela mesma uma figura pública de destaque, é a mais recente de uma longa lista de assessores de alto escalão a partir.

Ela comparou os gracejos dos jornalistas que cobrem a Casa Branca muitas vezes ao comportamento de seus três filhos e apoiou em grande medida a rejeição de Trump à mídia noticiosa por vê-la como a "inimiga do povo".

No encerramento de seus comunicados diários à imprensa, a assessora de 36 anos muitas vezes ajudava os repórteres nos bastidores.

Ela qualificou o trabalho como "a honra de toda uma vida", mas disse estar ansiosa para passar o tempo com os filhos, que estão prestes a entrar em férias.

"Adorei cada minuto, até os minutos difíceis", disse Sarah, com voz trêmula de emoção, em um evento na Casa Branca ao ser chamada ao palco por Trump e ovacionada. "Tenho três filhos maravilhosos e passarei um pouco mais de tempo com eles".

"Ela é uma guerreira", disse Trump, que anunciou sua saída no Twitter pouco antes do evento. "Passamos por muita coisa juntos, e ela é durona, mas é boa".

O papel de Sarah evoluiu para o de uma assessora graduada e confidente do presidente, que participava com frequência de reuniões de alto escalão.

Ela disse aos repórteres que comunicou sua decisão a Trump na quinta-feira e que "ele não poderia ter sido mais simpático, mais solidário, mais compreensivo, mais encorajador do que foi".

Ela não fez nada para conter a especulação de que pode concorrer um dia a governadora do Arkansas, posição já ocupada por seu pai, Mike Huckabee, que postulou duas vezes a indicação presidencial republicana, inclusive em 2016, sem sucesso.

"Aprendi muito tempo atrás a nunca descartar nada. Mas realmente estou ansiosa para voltar para casa", disse ela aos repórteres.

Trump, que testemunhou uma reformulação quase completa de suas equipes de imprensa e comunicações, não escolheu um substituto de imediato. Especula-se que o vice-porta-voz, Hogan Gidley, é um possível sucessor.

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