Exame Logo

Trump rompe com advogados que preparavam sua defesa contra o impeachment

A saída dos advogados deixa a defesa de Trump desmantelada às vésperas do julgamento de impeachment, que começará em 9 de fevereiro

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos: o artigo de impeachment aprovado pela Câmara denuncia Trump por incitar a invasão ao Congresso no dia 6 de janeiro (Carlos Barria/Reuters)
CI

Carolina Ingizza

Publicado em 31 de janeiro de 2021 às 14h54.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump rompeu abruptamente neste sábado com dois dos principais advogados que trabalhavam na sua defesa no julgamento do Senado do seu impeachment , afirmou uma fonte com conhecimento da situação.

Butch Bowers e Deborah Barberi, dois advogados da Carolina do Sul, não fazem mais parte da equipe de Trump, disse a fonte. Ela descreveu a medida como uma “decisão mútua”.

Veja também

Três outros advogados associados à equipe, Josh Howard, da Carolina do Norte, e Johnny Gasser e Greg Harris, da Carolina do Sul, também se separaram de Trump, disse outra fonte.

Uma terceira fonte afirmou que Trump tinha discordâncias com Bowers em relação à estratégia para o julgamento. O presidente ainda afirma que foi vítima da uma maciça fraude eleitoral nas eleições de 3 de novembro, vencidas pelo presidente Joe Biden.

A saída dos advogados deixa a equipe de defesa de Trump desmantelada em um momento em que ele se prepara para um julgamento que começará em 9 de fevereiro para deliberar sobre o artigo de impeachment aprovado pela Câmara denunciando Trump por incitar a invasão ao Congresso de 6 de janeiro.

Não ficou claro quem representará o ex-presidente no julgamento. Seus advogados da Casa Branca em seu primeiro julgamento de impeachment ano passado, Pat Cipollone e Patrick Philbin, não devem fazer parte do processo.

Quarenta e cinco republicanos do Senado apoiaram um esforço fracassado na última terça-feira para interromper o julgamento de impeachment de Trump, em uma demonstração de unidade do partido que alguns citaram como um sinal claro de que ele não será condenado por incitar a insurreição no Capitólio.“A tentativa dos democratas de passar o impeachment de um presidente que já saiu do cargo é totalmente inconstitucional e tão ruim para o país”, disse o conselheiro de Trump, Jason Miller.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Impeachment

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame